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Petróleo e metais disparam em 2016 com cortes de produção

Contratos do zinco, do vergalhão de aço e da borracha subiram cerca de 60 por cento neste ano, enquanto o petróleo Brent subiu mais de 50 por cento

Petróleo: cortes na produção pela Opep e eleição de Trump foram alguns dos fatores que elevaram os preços do petróleo (Thinkstock/Thinkstock)
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Reuters

Publicado em 30 de dezembro de 2016 às 11h12.

Cingapura - O petróleo , a borracha e alguns metais devem encerrar 2016 com fortes ganhos, recuperando-se de diversos anos de perdas, às custas de cortes de produção e expectativas de demanda mais forte.

Os contratos de referência do zinco, do vergalhão de aço e da borracha subiram cerca de 60 por cento neste ano, enquanto o petróleo Brent subiu mais de 50 por cento.

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Os cortes de produção do petróleo anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a demanda acima do esperado em importantes mercados de commodities na China e expectativas de maiores gastos com infraestrutura nos Estados Unidos, após a vitória do candidato republicano Donald Trump, impulsionaram os preços.

Olhando adiante, os preços do petróleo devem gradualmente subir em direção aos 60 dólares por barril até o fim de 2017, mostrou uma pesquisa da Reuters, mas os ganhos serão limitados pela força no dólar, por mais exportações de petróleo dos EUA e pela possibilidade de que alguns membros da Opep não cumpram seus cortes.

"Rápidos declínios de produção de países de fora da Opep e a decisão do grupo de reduzir a produção foram cruciais para a alta nos preços em 2016", disse o analista da Energy Aspects Nevyn Nah, enquanto o sólido crescimento na demanda também ajudou a sustentar os preços.

Já no mercado de metais básicos, o cobre segue no caminho de sua primeira alta anual desde 2012, enquanto os preços para o vergalhão de aço, utilizados na construção, subiram mais de 60 por cento neste ano. O zinco subiu para uma máxima de nove anos no último mês.

Nos metais preciosos, o ouro subiu mais de 9 por cento neste ano, encerrando três anos de perdas, com o mercado sendo sustentado por uma alta na demanda devido a incertezas econômicas e políticas.

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