Mercados

Petróleo cai a quase US$ 30 e agrava tensão na Opep

A abundância do petróleo, que deprime o mercado há vários meses, provocou no início da manhã uma queda do Brent a 30,43 dólares


	Barris de petróleo: as cotações, que chegavam a cem dólares o barril em junho de 2014, perderam mais de 30% somente em 2015
 (thinkstock)

Barris de petróleo: as cotações, que chegavam a cem dólares o barril em junho de 2014, perderam mais de 30% somente em 2015 (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2016 às 12h48.

Os preços do petróleo continuavam caindo e se aproximando do limite simbólico dos 30 dólares o barril, gerando tensões dentro da Opep e obrigando os gigantes do setor a suprimir empregos, como ocorreu com a decisão recente da britânica BP.

A abundância do petróleo, que deprime o mercado há vários meses, provocou no início da manhã uma queda do Brent a 30,43 dólares e do "light sweet crude" (WTI) a 30,41 dólares.

Em Nova York, os preços abriram em leve alta, mas o WTI para entrega em fevereiro ganhava 69 centavos a 32,10 dólares no New York Mercantile Exchange (Nymex), depois de perder quase dois dólares na véspera, seu nível mais baixo em 12 anos.

As cotações, que chegavam a cem dólares o barril em junho de 2014, perderam mais de 30% somente em 2015, e 15% desde o início do ano, e ameaçam continuar caindo, segundo os analistas.

"Há alguns meses, o limite dos 30 dólares parecia completamente improável. Hoje, já está ao alcance e, por isso, pode continuar caindo", afirmou Christopher Dembik, analista do Saxo Banque.

Em consequência dessa situação, o grupo petroleiro britânico BP anunciou nesta terça-feira sua intenção de suprimir 4.000 empregos em todo o mundo dentro de dois anos.

A atividade conjunta (exploração e produção) deve passar assim de 24.000 a menos de 20.000 empregados até o final de 2017.

O grupo também prevê 600 demissões no Mar do Norte, segundo comunicado da empresa.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaOpepPetróleoPreços

Mais de Mercados

Suzano anuncia aumento de preço para celulose de fibra curta a partir de 2025

Nordstrom deixa a Bolsa e dona da Liverpool passa a ser acionista em acordo de US$ 6,25 bi

Orizon cria JV com maior produtora de biometano da América Latina no Rio

Apple se aproxima de marca histórica de US$ 4 trilhões em valor de mercado