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Petrobras volta a pressionar Bovespa, que abre em queda

Os papéis da estatal seguem pressionados, em baixa de 3,65% (ON) e de -4,17% (PN), às 10h30

Bovespa: às 10h30, o Ibovespa recuava 0,75%, aos 48.426,98 pontos (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 10h44.

São Paulo - Após um pregão tenso na sexta-feira, 6, quando Aldemir Bendine foi escolhido para a presidência da Petrobras , a Bovespa dá continuidade à trajetória de queda, nesta segunda-feira, 9, de vencimento de opções sobre ações.

A "briga" entre comprados e vendidos tende a aguçar a volatilidade nos papéis da estatal, que seguem pressionados, em baixa de 3,65% (ON) e de -4,17% (PN), às 10h30.

No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,75%, aos 48.426,98 pontos, em linha com o comportamento dos índices futuros em Nova York e das principais praças acionárias europeias, onde pesam preocupações com a Grécia e com a China.

Sobre Petrobras, o Credit Suisse rebaixou mais cedo a recomendação para a estatal de neutro para "underperform" (desempenho abaixo da média do mercado) e cortou o preço-alvo do recibo de depósito de ação (ADR) de US$ 7,30 para US$ 5,00 ou R$ 6,5.

As ações da Vale, por sua vez, tentam ganhar terreno e sobem 1,13% (ON) e 0,67% (PNA), apesar dos dados fracos da economia da China, divulgados mais cedo.

A balança comercial chinesa registrou superávit recorde em janeiro, porém, as exportações contrariaram a estimativa de alta de 4,0%, ao mostrarem queda anual de 3,3%, enquanto as importações recuaram 19,9% (previsão de -3,3%).

No exterior, o temor em relação à permanência da Grécia na zona do euro foi renovado, após o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, ter dito no domingo, 8, que vai procurar reverter medidas de austeridade impostas a Atenas como parte de seu programa de ajuda. A possibilidade de a Grécia sair da zona do euro subiu de 35% para 50%, segundo o estrategista-chefe da LNG, Gary Jenkins.

Tsipras insistiu que Atenas não vai pedir uma prorrogação do atual programa de resgate do país aos credores internacionais, mas sim um empréstimo-ponte, podendo deixar as partes envolvidas incapazes de chegar a um acordo de curto prazo. Na quarta-feira, ministros de Finanças da zona do euro vão se reunir para discutir a questão da Grécia.

Voltando ao cenário doméstico, a pesquisa Focus, do Banco Central, trouxe piora nas projeções das instituições do mercado financeiro para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB).

Pela primeira vez, a mediana das projeções do mercado financeiro para a atividade brasileira deste ano mostrou previsão de "crescimento zero" em 2015, ante uma ligeira expansão de 0,03% no levantamento da semana passada.

Para 2016, a expectativa de 1,50% foi mantida. Já a mediana das previsões para o IPCA deste ano subiu de 7,01% para 7,15%. Para o final de 2016, a projeção foi mantida em 5,60%.

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São Paulo - Após um pregão tenso na sexta-feira, 6, quando Aldemir Bendine foi escolhido para a presidência da Petrobras , a Bovespa dá continuidade à trajetória de queda, nesta segunda-feira, 9, de vencimento de opções sobre ações.

A "briga" entre comprados e vendidos tende a aguçar a volatilidade nos papéis da estatal, que seguem pressionados, em baixa de 3,65% (ON) e de -4,17% (PN), às 10h30.

No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,75%, aos 48.426,98 pontos, em linha com o comportamento dos índices futuros em Nova York e das principais praças acionárias europeias, onde pesam preocupações com a Grécia e com a China.

Sobre Petrobras, o Credit Suisse rebaixou mais cedo a recomendação para a estatal de neutro para "underperform" (desempenho abaixo da média do mercado) e cortou o preço-alvo do recibo de depósito de ação (ADR) de US$ 7,30 para US$ 5,00 ou R$ 6,5.

As ações da Vale, por sua vez, tentam ganhar terreno e sobem 1,13% (ON) e 0,67% (PNA), apesar dos dados fracos da economia da China, divulgados mais cedo.

A balança comercial chinesa registrou superávit recorde em janeiro, porém, as exportações contrariaram a estimativa de alta de 4,0%, ao mostrarem queda anual de 3,3%, enquanto as importações recuaram 19,9% (previsão de -3,3%).

No exterior, o temor em relação à permanência da Grécia na zona do euro foi renovado, após o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, ter dito no domingo, 8, que vai procurar reverter medidas de austeridade impostas a Atenas como parte de seu programa de ajuda. A possibilidade de a Grécia sair da zona do euro subiu de 35% para 50%, segundo o estrategista-chefe da LNG, Gary Jenkins.

Tsipras insistiu que Atenas não vai pedir uma prorrogação do atual programa de resgate do país aos credores internacionais, mas sim um empréstimo-ponte, podendo deixar as partes envolvidas incapazes de chegar a um acordo de curto prazo. Na quarta-feira, ministros de Finanças da zona do euro vão se reunir para discutir a questão da Grécia.

Voltando ao cenário doméstico, a pesquisa Focus, do Banco Central, trouxe piora nas projeções das instituições do mercado financeiro para a inflação e para o Produto Interno Bruto (PIB).

Pela primeira vez, a mediana das projeções do mercado financeiro para a atividade brasileira deste ano mostrou previsão de "crescimento zero" em 2015, ante uma ligeira expansão de 0,03% no levantamento da semana passada.

Para 2016, a expectativa de 1,50% foi mantida. Já a mediana das previsões para o IPCA deste ano subiu de 7,01% para 7,15%. Para o final de 2016, a projeção foi mantida em 5,60%.

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