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Petrobras vive dilema "quanto mais óleo, menos caixa" diz XP

Petroleira anunciou descoberta no Rio Grande do Norte; Corretora manteve visão negativa

Plataforma da Petrobras: empresa anunciou em novembro a nova política de preços dos combustíveis (André Valentim/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 10h36.

São Paulo – A Petrobras ( PETR3; PETR4 ) começou o dia hoje com alta. A empresa anunciou que descobriu a primeira acumulação de petróleo em águas profundas da bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte.

Às 11:11 horas, a ação ordinária (PETR3) subia 1,86%, chegando a 15,86 reais. A preferencial (PETR4) tinha alta de 1,13%, a 16,99 reais. O Ibovespa subia 0,78%, a 50.483 pontos.

A XP Investimentos reiterou sua visão negativa para a Petrobras. Para a corretora, agora a estatal tem o dilema “quanto mais petróleo eu encontro, menos caixa terei”.

Ontem, as ações da estatal fecharam com forte queda. A Petrobras ainda enfrenta o imbróglio do reajuste de preços dos combustíveis. É grande a dependência da importação de derivados de petróleo (gasolina e diesel) e algumas refinarias estão trabalhando com 95% da capacidade.

Em novembro, a empresa anunciou a nova política de preços dos combustíveis, que não foi bem recebida pelo mercado. No primeiro pregão após o anúncio, as ações registraram as maiores perdas em um só dia. Na semana seguinte ao anúncio, as ações caíram mais de 10%. No terceiro trimestre, o prejuízo com abastecimento chegou a 5,5 bilhões de reais.

No ano, a ação ordinária cai 17,77% e a preferencial, 9,58%.

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A XP Investimentos reiterou sua visão negativa para a Petrobras. Para a corretora, agora a estatal tem o dilema “quanto mais petróleo eu encontro, menos caixa terei”.

Ontem, as ações da estatal fecharam com forte queda. A Petrobras ainda enfrenta o imbróglio do reajuste de preços dos combustíveis. É grande a dependência da importação de derivados de petróleo (gasolina e diesel) e algumas refinarias estão trabalhando com 95% da capacidade.

Em novembro, a empresa anunciou a nova política de preços dos combustíveis, que não foi bem recebida pelo mercado. No primeiro pregão após o anúncio, as ações registraram as maiores perdas em um só dia. Na semana seguinte ao anúncio, as ações caíram mais de 10%. No terceiro trimestre, o prejuízo com abastecimento chegou a 5,5 bilhões de reais.

No ano, a ação ordinária cai 17,77% e a preferencial, 9,58%.

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