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Petrobras quer captar mesmo com mercados temerosos com a crise europeia

Almir Barbassa, diretor financeiro da estatal, disse que não espera dificuldades para financiar o plano bilionário de exploração dos recursos do pré-sal

"Nossa meta sempre foi fazer a capitalização antes das férias do mercado internacional de capitais", afirma Barbassa (.)

"Nossa meta sempre foi fazer a capitalização antes das férias do mercado internacional de capitais", afirma Barbassa (.)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2010 às 11h02.

São Paulo - A Petrobras não vai se intimidar com a crise europeia e vai seguir adiante com os planos de capitalização da empresa ainda este ano, afirmou o diretor financeiro de relações com investidores da estatal, Almir Barbassa, durante teleconferência realizada com jornalistas depois da publicação dos resultados do primeiro trimestre divulgados na última sexta-feira (14).

"Não esperamos dificuldades", disse Barbassa. "Nossa meta sempre foi fazer a capitalização antes das férias do mercado internacional de capitais. Por isso, prevemos até julho", explicou. Para o executivo, não é possível esperar mais para seguir adiante com o projeto de capitalização porque é preciso levantar os recursos para financiar os planos programadas para ainda este ano.

"Nós temos uma programação de investimentos neste ano de 88 bilhões de reais. A gente poderia financiar. Mas a companhia definiu que é o momento de trazer capital próprio para mantermos os níveis de alavancagem", afirmou Barbassa. A estatal ainda espera a aprovação do Congresso para um plano de troca de novas ações por reservas de 5 bilhões de reais por um preço determinado pelo governo.

Caso o plano não vá para frente, o plano B seria a capitalização direta no mercado. "Ela pode ser feita desde que cumpridas as regras previstas na Lei das SA."

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