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Petrobras (PETR4) fecha em alta após declarações de Haddad

Haddad afirmou que a troca de comando da estatal não foi tratada com Lula e que as discussões sobre a distribuição de dividendos estão encaminhadas

Petrobras: o conselho de administração da companhia deve discutir o assunto ainda este mês (Petrobras/Divulgação)
Karla Mamona

Editora de Finanças

Publicado em 8 de abril de 2024 às 17h19.

Última atualização em 8 de abril de 2024 às 17h43.

As ações da Petrobras (PETR4) fecharam em alta de 1,39% na tarde desta segunda-feira, 8, sendo negociadas em R$ 38,63. Os papéis ampliaram alta no final do pregão após declarações de Fernando Haddad , ministro da Fazenda. Uma hora antes do fechamento, as ações chegaram a subir 2,59%.

Haddad afirmou que a troca de comando da estatal não é da sua alçada e que as discussões sobre a distribuição de dividendos extraordinários estão encaminhadas. Segundo o ministro, o conselho de administração da companhia deve discutir o assunto ainda este mês.

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" Quem tem de decidir [sobre dividendos] é a Petrobras. Isso está bem encaminhado. Temos levando muitas informações ao presidente sobre a situação do caixa da Petrobras. Para que o presidente possa ter tranquilidade de que o plano de investimento não será prejudicado por falta do financeiro."

Haddad foi questionado sobre a possibilidade dedemissão de Jean Paul Prates, atual presidente da estatal. O ministro alegou não tratar desse assunto com o presidente Lula.

Reforma tributária

O ministro da Fazenda tem uma reunião marcada dom o presidente  Luiz Inácio Lula da Silva hoje, às 18 horas. Segundo o ministro, o tema principal do encontro será a regulamentação da reforma tributária sobre o consumo aprovada pelo Congresso no ano passado. De acordo com Haddad, existem pontos sensíveis na discussão que o chefe do Executivo deve ter conhecimento.

Mais cedo, o ministro disse que enviará na semana que vem ao Congresso os projetos de lei complementares que regulamentam a reforma tributária.

Ele reiterou que serão dois projetos para tratar do tema. As propostas já foram concluídas pela equipe econômica, mas precisam ainda passar pelo crivo da Casa Civil e do presidente Lula.

O ministro disse ainda que o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, sugeriu a ele que apresentasse os princípios da reforma tributária aos magistrados da Corte.

Segundo Haddad, quanto mais cedo os tribunais tiverem "juízo" sobre o tema, menos litígio será enfrentado pelo Judiciário brasileiro.

* Com informações da Agência Globo e Estadão Conteúdo

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