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Petrobras assusta mercado com resultados e ações despencam

Analistas chamam atenção para os custos e despesas operacionais elevados

Na mínima do dia, os papéis preferenciais (PETR4) caíam 5% e os ordinários (PETR3) 6% (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 18h17.

São Paulo – O mercado torceu o nariz para os resultados do último trimestre da Petrobras e as ações da estatal despencam nesta sexta-feira. Os números apresentados ontem à noite ficaram muito abaixo do consenso do mercado e mostraram um aumento dos custos e despesas operacionais. Na mínima do dia, os papéis preferenciais ( PETR4 ) caíam 5% e os ordinários ( PETR3 ) 6%.

“O resultado operacional da Petrobras foi regular e, a despeito da forte receita de vendas, veio abaixo do consenso do mercado na linha operacional”, explica Rodrigo Fernandes, analista da Fator Corretora. O lucro líquido foi de 5,049 bilhões de reais nos últimos três meses do ano passado, uma queda de 52,4% na comparação com o mesmo período de 2010. A receita líquida, contudo, cresceu 20,3% e chegou a 65,2 bilhões de reais.

“O desempenho no quarto trimestre corroborou o ano adverso que viveu a Petrobras em 2011, já que a forte demanda do mercado interno por diesel e gasolina a obrigou importar estes derivados no mercado internacional a preços superiores aos praticados no local”, ressalta Leonardo Zanfelicio, analista da Concórdia Corretora. Em 2011, o lucro líquido caiu 5,3%, chegando a 33,3 bilhões de reais. A margem operacional caiu 2,5 pontos percentuais, para 25,5%. É o pior número em nove anos.

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“O resultado operacional da Petrobras foi regular e, a despeito da forte receita de vendas, veio abaixo do consenso do mercado na linha operacional”, explica Rodrigo Fernandes, analista da Fator Corretora. O lucro líquido foi de 5,049 bilhões de reais nos últimos três meses do ano passado, uma queda de 52,4% na comparação com o mesmo período de 2010. A receita líquida, contudo, cresceu 20,3% e chegou a 65,2 bilhões de reais.

“O desempenho no quarto trimestre corroborou o ano adverso que viveu a Petrobras em 2011, já que a forte demanda do mercado interno por diesel e gasolina a obrigou importar estes derivados no mercado internacional a preços superiores aos praticados no local”, ressalta Leonardo Zanfelicio, analista da Concórdia Corretora. Em 2011, o lucro líquido caiu 5,3%, chegando a 33,3 bilhões de reais. A margem operacional caiu 2,5 pontos percentuais, para 25,5%. É o pior número em nove anos.

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