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Pesquisas eleitorais e exterior dão força ao dólar

Moeda foi pressionada por um ajuste aos resultados das pesquisas eleitorais de ontem e se firmou em alta ante demais divisas de países emergentes


	Dólar: no balcão, a moeda fechou na máxima de R$ 2,2440, avanço de 0,40%
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Dólar: no balcão, a moeda fechou na máxima de R$ 2,2440, avanço de 0,40% (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2014 às 17h34.

São Paulo - O dólar traçou uma trajetória de alta ante o real nesta quinta-feira, 04, pressionado por um ajuste aos resultados das pesquisas eleitorais de ontem, que não confirmaram o cenário de melhora do desempenho da candidata do PSB, Marina Silva, nas intenções de voto como se esperava.

À tarde, renovou as máximas, quando a moeda também se firmou em alta ante as demais divisas de países emergentes.

No balcão, a moeda fechou na máxima de R$ 2,2440, avanço de 0,40%.

Na mínima, caiu 0,27%, a R$ 2,2290. No mercado futuro, o dólar para outubro estava em alta de 0,22%, a R$ 2,258, perto das 17 horas.

O giro no segmento à vista estava em US$ 1,1 bilhão, sendo US$ 997 milhões em D+2.

No levantamento Ibope, Marina subiu de 29% para 33% e a presidente Dilma Rousseff (PT), de 34% para 37%.

As duas estão empatadas tecnicamente, no limite da margem de erro. Em um segundo turno entre ambas, Marina venceria por 46% a 39%, se a eleição fosse hoje.

Já o Datafolha mostrou que a candidata do PSB permaneceu na casa dos 34%, enquanto Dilma chegou a 35% das intenções de voto, de 34% na sondagem anterior. Ambas seguem na situação de empate técnico.

Na disputa de um eventual segundo turno entre Dilma e Marina, o Datafolha confirma que a candidata do PSB venceria, por 48% contra 41% da petista.

Na parte da manhã, a pressão pela realização de lucros após as pesquisas eleitorais foi limitada pela tendência de queda da moeda no exterior e também por fluxo positivo.

De maneira geral, operadores avaliaram, a partir dos dados do Ibope e Datafolha, que, como Marina Silva ainda aparece como a provável vencedora do segundo turno, um forte desmonte de posições por causa dos números poderia ser prematuro.

À tarde, porém, o dólar firmou-se em alta, na medida em que o sinal do exterior também virava para cima em relação às moeda emergentes.

No mercado global de moedas, o destaque foi a queda do euro, que caiu ao nível mais baixo em 14 meses, após o inesperado corte de juros anunciado hoje pelo Banco Central Europeu (BCE), que também divulgou dois programas de compras de ativos, mas sem dar detalhes.

No final da tarde, o euro valia US$ 1,2948, ante US$ 1,3136 no final da tarde de ontem.

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