Mercados

Perdigão é a melhor empresa de alimentos, diz Socopa

Corretora projeta potencial de alta de 42,6% para a companhia em 2008

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2010 às 10h46.

A corretora Socopa revisou nesta segunda-feira (17/3) suas projeções para a Perdigão, empresa que, segundo a corretora, é a melhor do setor de alimentos. Na avaliação da Socopa, as ações da companhia apresentam potencial de valorização de 42,6%, com o papel podendo chegar ao final de 2008 cotado a 59,60 reais. Na última sexta-feira (14/3), as ações da empresa fecharam cotadas a 41,79 reais.</p>

O bom desempenho seria resultado não só das perspectivas favoráveis para o setor, como também do ganho de sinergia e redução de custos com a aquisição da Eleva. A compra, ocorrida em outubro do ano passado, também deve permitir melhor aproveitamento da rede de distribuição e aumento no poder de barganha da companhia.

A corretora aposta em forte crescimento da demanda interna por carnes e industrializados nos próximos anos e, de forma menos intensa, dos laticínios. Mas é devido a sua atuação no segmento lácteo que a Perdigão se sobressai em relação a sua principal concorrente, a Sadia, afirma a Socopa. "A Perdigão apresenta menor exposição aos grãos que sua concorrente Sadia. A nosso ver, tal fato é extremamente positivo visto à forte pressão altista nestes insumos. Além disso, a maior diversificação diminui o risco de atuação da empresa, criando mais uma fonte de geração de valor."

Para a corretora, o embargo europeu não deverá ter grande impacto nos negócios da Perdigão. A expectativa é de expansão nas exportações, que ainda são pequenas, mas apresentam potencial de crescimento. Além disso, como se trata de um setor muito fragmentado, há grande chance de consolidação, gerando possibilidades de crescimento por meio de novas fusões e aquisições.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mercados

Powell indicará queda de juros em setembro? O que esperar de discurso em Jackson Hole

Ibovespa fecha acima de 135 mil pontos pela primeira vez na história

Arábia Saudita quer completar uma missão: 'comprar o mundo'

Boletim Focus, Jackson Hole e eleições americanas: os assuntos que movem o mercado

Mais na Exame