Para Citi, investidor deve realizar lucro de ações de siderurgia
O movimento de alta foi guiado principalmente pelo aumento do apetite por risco entre investidores estrangeiros que se aproveitaram dos preços baixos das ações do setor
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 19h00.
São Paulo - Investidores deveriam embolsar os ganhos da valorização de 20 por cento nas ações das empresas de siderurgia da América Latina neste ano, porque estes ganhos não devem continuar e são insustentáveis com o passar do tempo, afirmou o Citigroup em um relatório divulgado nesta quinta-feira.
O movimento de alta foi guiado principalmente pelo aumento do apetite por risco entre investidores estrangeiros que se aproveitaram dos preços baixos das ações do setor, e não por "uma melhora sustentável nos fundamentos da indústria", afirmou Alexander Hacking, analista do setor.
A demanda por alguns produtos de siderurgia parecem fracas e os preços possuem maior probabilidade de cair do que subir, disse Hacking, acrescentando que os custos de inflação permanecem sendo uma ameaça.
"Acreditamos que as siderúrgicas brasileiras oferecem aos investidores crescimento de longo prazo. Mas a perspectiva de curto prazo permanece nebulosa pelo excesso de capacidade global", afirmou o analista.
Os comentários de Hacking estão em linha com comentários recentes feitos por outros analistas, como Marcelo Aguiar, do Goldman Sachs, sugerindo que a pior crise no setor nos últimos anos irá demorar para passar.
No último ano, as empresas siderúrgicas do Brasil sofreram com um excesso de oferta global, valorização do Real, que aumentou as importações de aços planos no Brasil, e aumentou os custos de materiais-primas.
Hacking manteve o preço-alvo de 10,41 dólares para os recibos de ações da Gerdau, negociados em Nova York, mas reduziu os valores para as ações negociadas na Bovespa da CSN, de 18 para 17 reais.
Para as ações preferenciais da Usiminas, o preço-alvo foi mantido em 11 reais.
São Paulo - Investidores deveriam embolsar os ganhos da valorização de 20 por cento nas ações das empresas de siderurgia da América Latina neste ano, porque estes ganhos não devem continuar e são insustentáveis com o passar do tempo, afirmou o Citigroup em um relatório divulgado nesta quinta-feira.
O movimento de alta foi guiado principalmente pelo aumento do apetite por risco entre investidores estrangeiros que se aproveitaram dos preços baixos das ações do setor, e não por "uma melhora sustentável nos fundamentos da indústria", afirmou Alexander Hacking, analista do setor.
A demanda por alguns produtos de siderurgia parecem fracas e os preços possuem maior probabilidade de cair do que subir, disse Hacking, acrescentando que os custos de inflação permanecem sendo uma ameaça.
"Acreditamos que as siderúrgicas brasileiras oferecem aos investidores crescimento de longo prazo. Mas a perspectiva de curto prazo permanece nebulosa pelo excesso de capacidade global", afirmou o analista.
Os comentários de Hacking estão em linha com comentários recentes feitos por outros analistas, como Marcelo Aguiar, do Goldman Sachs, sugerindo que a pior crise no setor nos últimos anos irá demorar para passar.
No último ano, as empresas siderúrgicas do Brasil sofreram com um excesso de oferta global, valorização do Real, que aumentou as importações de aços planos no Brasil, e aumentou os custos de materiais-primas.
Hacking manteve o preço-alvo de 10,41 dólares para os recibos de ações da Gerdau, negociados em Nova York, mas reduziu os valores para as ações negociadas na Bovespa da CSN, de 18 para 17 reais.
Para as ações preferenciais da Usiminas, o preço-alvo foi mantido em 11 reais.