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PANORAMA2-Mercados se firmam após manhã volátil

SÃO PAULO, 8 de outubro (Reuters) - Os mercados mundiais firmavam-se no início da tarde desta sexta-feira diante de perspectivas mais fortes de que o Federal Reserve adotará medidas adicionais de estímulo à economia, após um início de dia volátil. Investidores também monitoravam os comentários das autoridades globais que participam das reuniões do Fundo Monetário […]

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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2010 às 10h18.

SÃO PAULO, 8 de outubro (Reuters) - Os mercados mundiais
firmavam-se no início da tarde desta sexta-feira diante de
perspectivas mais fortes de que o Federal Reserve adotará
medidas adicionais de estímulo à economia, após um início de
dia volátil.

Investidores também monitoravam os comentários das
autoridades globais que participam das reuniões do Fundo
Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial em Washington.
O foco está no mercado de câmbio, já que alguns países vêm
adotando medidas para evitar a alta de suas moedas.

O ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega,
classificou recentemente a situação como uma "guerra cambial"
internacional.

Nesta sexta-feira, o Japão disse que continuará intervindo
para conter a alta do iene se for necessário e a Tailândia
informou que o ministro de Finanças vai propor medidas para
lidar com a força de sua moeda [ID:nN08195497].

Na China, o iuan teve recorde de alta desde a mudança
cambial de julho de 2005. O dólar atingiu nova mínima em 15
anos contra o iene.

Mantega disse nesta manhã estar confiante de que o G20
possa chegar a um acordo sobre moedas, enquanto Meirelles
afirmou que os desequilíbrios nos mercados de câmbio são
"sérios".

Nos Estados Unidos, dados mostraram que a economia cortou
empregos pelo quarto mês consecutivo em setembro, em 95 mil,
ante previsão do mercado de estabilidade. Além disso, o governo
revisou os dados de julho e de agosto para mostrar 15 mil
demissões a mais que o estimado inicialmente [ID:nN08270554].

Wall Street avançava, em meio à expectativa de que o Fed
faça mais pela economia, uma ideia que já vinha sendo cogitada
nos mercados e que foi alimentada pelo dado fraco sobre o
mercado de trabalho.

O índice Reuters-Jefferies CRB , referência global de
commodities, atingiu máxima em dois anos, com um rali geral
nesses tipos de ativos liderado pelos mercados de grãos e
petróleo.

O Ibovespa também se mantinha no azul, com as ações da
Petrobras em leve alta num movimento de correção
após as quedas recentes. Além disso, o fluxo de estrangeiros
tem sido forte, contribuindo para o mercado sustentar o patamar
de 70 mil pontos [ID:nN08220490].

No mercado de juros futuros, as projeções recuavam
[ID:nN08211337]. Na agenda interna, o Índice Geral de
Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,10 por cento em
setembro, a mesma alta de agosto [ID:nN08200852].

Veja como estavam os principais mercados às 13h10 desta
sexta-feira:

CÂMBIO

O dólar caía 0,53 por cento, a 1,677 real em relação ao
fechamento anterior.

BOVESPA

O Ibovespa subia 0,51 por cento, a 70.272 pontos. O volume
financeiro do pregão era de 2,86 bilhões de reais.

ADRs BRASILEIROS

O índice dos principais ADRs brasileiros avançava 1,15 por
cento, a 35.863 pontos.

JUROS

O DI janeiro de 2012 apontava 11,37 por cento ao ano, ante
11,39 do ajuste anterior.

EURO

A moeda comum europeia era cotada a 1,3917 dólar, ante
1,3926 dólar no fechamento anterior nas operações
norte-americanas.

GLOBAL 40

O título de referência dos mercados emergentes, o Global
40, subia a 140,313 por cento do valor de face, oferecendo
rendimento de 2,180 por cento ao ano.

RISCO-PAÍS

O risco Brasil cedia 6 pontos, a 195 pontos-básicos. O
EMBI+ declinava 2 pontos, a 270 pontos-básicos.

BOLSAS DOS EUA

O índice Dow Jones subia 0,46 por cento, para 10.998
pontos. O Nasdaq ganhava 0,36 por cento, para 2.392
pontos. O S&P 500 exibia alta de 0,45 por cento, a 1.163
pontos.

PETRÓLEO

Na Nymex, o contrato de petróleo com vencimento mais
próximo subia 1 dólar, a 82,64 dólares por barril.

TREASURIES DE 10 ANOS

O preço dos títulos do Tesouro norte-americano de 10 anos,
referência do mercado, subia, oferecendo rendimento de 2,344
por cento ante 2,385 por cento no fechamento anterior.

(PANORAMA1, PANORAMA2 e PANORAMA3 são localizados no
terminal de notícias da Reuters pelo código )

(Reportagem de Vanessa Stelzer; Edição de Daniela Machado)

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