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PanAmericano cai para menor valor em um mês com emissão de ações

Papéis caem 6,6%, para R$ 6,10, no menor valor em mais de um mês

O banco vai consultar os acionistas em uma assembleia marcada para 18 de janeiro sobre a emissão de R$ 1,8 bilhão em novas ações (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 11h16.

Nova York - O Banco Panamericano SA, instituição comprada pelo BTG Pactual SA depois de ter recebido socorro financeiro no ano passado, caminha para menor valor em mais de um mês com preocupações de que a planejada emissão de ações dilua o valor atual do papel.

Panamericano caía 6,6 por cento às 15:08, para R$ 6,10. É a menor cotação desde 22 de novembro. O Ibovespa tinha alta de 0,3 por cento, aos 56.688,69 pontos, no mesmo horário.

O banco vai consultar os acionistas em uma assembleia marcada para 18 de janeiro sobre a emissão de R$ 1,8 bilhão em novas ações em uma colocação privada de até 297,5 milhões de papéis, de acordo com comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. Os recursos serão usados para ajudar a pagar a compra da Brazilian Finance & Real Estate SA, maior emissora brasileira de certificados de recebíveis imobiliários, disse o banco no comunicado.

“O maior problema da transação, a nosso ver, é a diluição maciça”, disseram Rafael Ferraz e Francisco Kops, analistas do Banco J. Safra, em relatório a clientes hoje. O valor de mercado do banco até ontem era de R$ 1,59 bilhão, o que representa uma diluição de mais de 120 por cento, escreveram os analistas.

Pelos termos do acordo divulgado ontem, o Panamericano quer comprar a BFRE, excluindo sua operação de gestão de ativos, por R$ 940,4 milhões, de acordo com o comunicado. O BTG Pactual poderá adquirir o negócio de gestão de ativos por R$ 275 milhões.

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Panamericano caía 6,6 por cento às 15:08, para R$ 6,10. É a menor cotação desde 22 de novembro. O Ibovespa tinha alta de 0,3 por cento, aos 56.688,69 pontos, no mesmo horário.

O banco vai consultar os acionistas em uma assembleia marcada para 18 de janeiro sobre a emissão de R$ 1,8 bilhão em novas ações em uma colocação privada de até 297,5 milhões de papéis, de acordo com comunicado enviado ontem à Comissão de Valores Mobiliários. Os recursos serão usados para ajudar a pagar a compra da Brazilian Finance & Real Estate SA, maior emissora brasileira de certificados de recebíveis imobiliários, disse o banco no comunicado.

“O maior problema da transação, a nosso ver, é a diluição maciça”, disseram Rafael Ferraz e Francisco Kops, analistas do Banco J. Safra, em relatório a clientes hoje. O valor de mercado do banco até ontem era de R$ 1,59 bilhão, o que representa uma diluição de mais de 120 por cento, escreveram os analistas.

Pelos termos do acordo divulgado ontem, o Panamericano quer comprar a BFRE, excluindo sua operação de gestão de ativos, por R$ 940,4 milhões, de acordo com o comunicado. O BTG Pactual poderá adquirir o negócio de gestão de ativos por R$ 275 milhões.

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