Mercados

Ouro fecha no maior nível em 1 mês após dados nos EUA

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 16,30 (1,2%), fechando a US$ 1.350,30 a onça-troy


	Barras de ouro: preços do ouro passaram boa parte do ano sob pressão das especulações de que o Fed iria reduzir seus estímulos monetários à economia em setembro
 (Adrian Moser/Bloomberg)

Barras de ouro: preços do ouro passaram boa parte do ano sob pressão das especulações de que o Fed iria reduzir seus estímulos monetários à economia em setembro (Adrian Moser/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2013 às 15h42.

Nova York - Os contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam no maior nível em mais de um mês nesta quinta-feira, 24, impulsionados pela expectativa de continuação da política monetária acomodatícia do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) após dados decepcionantes dos Estados Unidos.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para dezembro, subiu US$ 16,30 (1,2%), fechando a US$ 1.350,30 a onça-troy, maior nível desde 19 de setembro.

Os preços do ouro passaram boa parte do ano sob pressão das especulações de que o Fed iria reduzir seus estímulos monetários à economia em setembro.

Mas alguns dados econômicos recentes e a paralisação de 16 dias do governo indicam que os estímulos podem permanecer por mais tempo.

A Markit informou mais cedo que o PMI industrial dos EUA caiu para 51,1 em outubro, de 52,8 em setembro. O resultado é o mais baixo dos últimos 12 meses, apesar de a leitura ter ficado acima de 50, o que indica expansão da atividade.

Além disso, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 12 mil, para 350 mil, ficando acima da previsão de 340 mil solicitações.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:CommoditiesMetaisOuro

Mais de Mercados

"Não faz sentido correr risco com esse nível de juros", diz maior fundo de pensão do Nordeste

Ações da Usiminas (USIM5) caem 16% após balanço; entenda

"Se tentar prever a direção do mercado, vai errar mais do que acertar", diz Bahia Asset

"O dólar é o grande quebra-cabeça das políticas de Trump", diz Luis Otavio Leal, da G5 Partners

Mais na Exame