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Ouro fecha estável, influenciado por bolsas e Ucrânia

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho fechou em queda de US$ 1,00 (0,07%), a US$ 1.294,80 a onça-troy

Ouro: números das economias norte-americana e chinesa impediram desvalorização ainda maior (Bruno Vincent/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 16h50.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro fecharam o pregão quase estáveis, com influências divergentes.

Por um lado, a valorização do índice S&P 500 para um nível recorde intraday pressionou os preços da commodity .

Por outro, a continuidade da crise geopolítica na Ucrânia e dados fracos nos Estados Unidos e na China limitaram as perdas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho fechou em queda de US$ 1,00 (0,07%), a US$ 1.294,80 a onça-troy.

O recorde intraday alcançado pelo índice S&P 500 (1.902,17 pontos) na sessão de hoje, esticando os ganhos do pregão anterior, pesou sobre as cotações do ouro.

Quando os mercados de ações apresentam bom desempenho, o apetite por risco aumenta. Isso reduz o interesse pelo metal precioso, que é considerado um ativo de maior segurança.

Entretanto, a persistência das tensões na Ucrânia ajudou a limitar as perdas, porque alguns investidores acreditam que o metal precioso mantém mais o seu valor do que outros ativos durante períodos de crise geopolítica.

Só que a ausência de uma escalada maior do conflito tem mantido os preços presos em um mesmo intervalo desde o fim de março.

"Este é um impasse político e social, não é guerra, e o ouro gosta de guerra", afirmou o corretor e analista de futuros da FuturePath Trading, Frank Lesh.

Para o chefe de pesquisa da BullionVault, Adrian Ash, a exposição do ouro à Ucrânia parece "assimétrica". "Ele não está subindo com a crise, mas pode ser vulnerável a uma resolução."

Os números decepcionantes das economias norte-americana e chinesa também impediram uma desvalorização ainda maior do ouro.

Sinais de fraqueza na economia costumam atrair demanda por ouro como porto seguro. Nos EUA, as vendas no varejo subiram apenas 0,1% em abril ante março, abaixo da expectativa do mercado.

Na China, as vendas no varejo aumentaram 11,9% em abril na comparação com igual período de 2013. Em março, o avanço havia sido de 12,2%. Com informações da Dow Jones Newswires.

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São Paulo - Os contratos futuros de ouro fecharam o pregão quase estáveis, com influências divergentes.

Por um lado, a valorização do índice S&P 500 para um nível recorde intraday pressionou os preços da commodity .

Por outro, a continuidade da crise geopolítica na Ucrânia e dados fracos nos Estados Unidos e na China limitaram as perdas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho fechou em queda de US$ 1,00 (0,07%), a US$ 1.294,80 a onça-troy.

O recorde intraday alcançado pelo índice S&P 500 (1.902,17 pontos) na sessão de hoje, esticando os ganhos do pregão anterior, pesou sobre as cotações do ouro.

Quando os mercados de ações apresentam bom desempenho, o apetite por risco aumenta. Isso reduz o interesse pelo metal precioso, que é considerado um ativo de maior segurança.

Entretanto, a persistência das tensões na Ucrânia ajudou a limitar as perdas, porque alguns investidores acreditam que o metal precioso mantém mais o seu valor do que outros ativos durante períodos de crise geopolítica.

Só que a ausência de uma escalada maior do conflito tem mantido os preços presos em um mesmo intervalo desde o fim de março.

"Este é um impasse político e social, não é guerra, e o ouro gosta de guerra", afirmou o corretor e analista de futuros da FuturePath Trading, Frank Lesh.

Para o chefe de pesquisa da BullionVault, Adrian Ash, a exposição do ouro à Ucrânia parece "assimétrica". "Ele não está subindo com a crise, mas pode ser vulnerável a uma resolução."

Os números decepcionantes das economias norte-americana e chinesa também impediram uma desvalorização ainda maior do ouro.

Sinais de fraqueza na economia costumam atrair demanda por ouro como porto seguro. Nos EUA, as vendas no varejo subiram apenas 0,1% em abril ante março, abaixo da expectativa do mercado.

Na China, as vendas no varejo aumentaram 11,9% em abril na comparação com igual período de 2013. Em março, o avanço havia sido de 12,2%. Com informações da Dow Jones Newswires.

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