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Ouro fecha em queda com dados positivos dos EUA

Na Comex, o ouro para junho, contrato que passa a ser o mais negociado a partir de hoje, fechou em leve queda de US$ 0,50 (-0,04%), a US$ 1.294,80 a onça-troy


	Ouro: na semana, o metal precioso teve queda de 3,08%, pressionado por bons dados da economia dos Estados Unidos e pelo dólar mais forte
 (Sebastian Derungs/AFP)

Ouro: na semana, o metal precioso teve queda de 3,08%, pressionado por bons dados da economia dos Estados Unidos e pelo dólar mais forte (Sebastian Derungs/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2014 às 16h37.

São Paulo - Os contratos futuros de ouro encerraram o pregão desta sexta-feira, 28, no menor valor desde 11 de fevereiro à medida que dados bons da economia norte-americana afastaram os investidores de ativos de maior segurança. Na semana, o preço do metal precioso recuou mais de 3%.

Na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para junho, contrato que passa a ser o mais negociado a partir de hoje, fechou em leve queda de US$ 0,50 (-0,04%), a US$ 1.294,80 a onça-troy.

Na semana, o metal precioso teve queda de 3,08%, pressionado por bons dados da economia dos Estados Unidos e pelo dólar mais forte.

A prata para maio fechou em alta de US$ 0,08 (+0,42%), a US$ 19,79 a onça-troy. Porém, na semana, o contrato teve queda de 2,56%.

Os dados da economia dos EUA divulgados nesta sexta-feira se somaram às leituras positivas dos últimos dias e fizeram com que aumentasse o temor entre os investidores do metal precioso de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) continue a manter o ritmo de redução de compras mensais de bônus. Com menos estímulos à economia, ativos de segurança tendem a ficar pressionados.

Os gastos dos consumidores dos EUA subiram 0,3% em fevereiro ante janeiro, mais do que o aumento de 0,2% projetado por analistas, enquanto a renda pessoal também cresceu 0,3%, em linha com o esperado.

Além disso, o índice de confiança do consumidor medido pela Reuters/Universidade de Michigan caiu para 80,0 em março, de 81,6 em fevereiro, mas ficou acima da leitura preliminar desse mês, de 79,9.

"Seria necessário um outro 'surto de medo' para que os preços do ouro voltem a subir, como o agravamento da crise no Leste Europeu ou dados econômicos dos EUA muito ruins", escreveu em nota o analista Tyler Richey, da Sevens Report.

A expectativa entre os investidores do ouro agora se projeta para os dados da próxima semana, entre eles "os vários relatórios do mercado de trabalho, o principal deles o relatório de emprego (payroll) do mês de março", disse Jeffrey Wright, diretor da H.C. Wainwright. (Com informações da Dow Jones Newswires)

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