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Ouro fecha em queda após dados positivos nos EUA

Segundo Marc Ground, estrategista do Standard Bank, os preços estão vulneráveis a novas quedas se a demanda física continuar a se enfraquecer


	O contrato de ouro mais negociado, com entrega para agosto, perdeu US$ 15,00 (1,12%), fechando a US$ 1.319,70 a onça-troy
 (Mario Tama/Getty Images)

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para agosto, perdeu US$ 15,00 (1,12%), fechando a US$ 1.319,70 a onça-troy (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2013 às 16h16.

Nova York - O contratos futuros de ouro negociados na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), fecharam em queda nesta quarta-feira, 24, com investidores realizando lucros após ganhos recentes e depois de indicadores positivos nos EUA hoje. A alta do dólar também pressionou os preços do metal.

O contrato de ouro mais negociado, com entrega para agosto, perdeu US$ 15,00 (1,12%), fechando a US$ 1.319,70 a onça-troy. "A queda provavelmente é resultado de dinheiro especulativo realizando lucros após as altas recentes", afirma Adam Koos, presidente da Libertas Wealth Management Group.

Segundo Marc Ground, estrategista do Standard Bank, os preços estão vulneráveis a novas quedas se a demanda física continuar a se enfraquecer. "Se a demanda física continuar a cair, nós acreditamos que o metal deve voltar para a casa de US$ 1.300,00 a onça-troy", comenta.

Já operadores da TD Securities comentam que o ouro não deve registrar grandes oscilações antes do vencimento do contrato para setembro, após o fim da sessão amanhã. Na segunda-feira, a CME Group informou que os contratos de opções de ouro em aberto atingiram um recorde de 1,8 milhão de unidades. As opções de ouro se transformam em contratos futuros quando o contrato futuro com vencimento mais próximo expira.

Nos EUA, o índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor industrial subiu para 53,2 em julho - o maior patamar em quatro meses -, de 51,9 em junho, segundo a leitura preliminar divulgada pela provedora de dados Markit.

Enquanto isso, o Departamento do Comércio informou que as vendas de moradias novas subiram 8,3% em junho, na comparação com maio, para a média anualizada de 497 mil unidades, o maior volume desde maio de 2008. Em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas aumentaram 38,1%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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