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OGX impulsiona alta e Ibovespa tem melhor semana em 2 anos

Índice da bolsa vançou 2,67 por cento, para 53.749 pontos, tendo testado o patamar dos 54 mil pontos durante a sessão

Eike Batista na abertuda de capital da OGX: ação da companhia subiu 26%, para 0,52 real nesta sexta-feira (Fernando Cavalcanti/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 18h06.

São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu mais de 2 por cento nesta sexta-feira, amparado na forte valorização dos papéis da petroleira OGX e com investidores mostrando maior apetite por risco, após o relatório de emprego dos Estados Unidos vir mais fraco que o esperado.

O Ibovespa avançou 2,67 por cento, para 53.749 pontos, tendo testado o patamar dos 54 mil pontos durante a sessão. O giro financeiro do pregão foi de 8,1 bilhões de reais.

Na semana, o ganho foi de 7,48 por cento, o maior ganho semanal desde outubro de 2011. Dados robustos da atividade industrial da China e da Europa e especulações de um iminente aumento dos preços dos combustíveis, que impulsionaram os papéis da Petrobras foram chave para a performance do índice na semana.

A disparada da ação da OGX, que subiu 26,8 por cento para 0,52 real nesta sexta-feira, foi responsável mais da metade da valorização do índice no dia. A OGX informou, antes da abertura do pregão, que exerceu opção que obriga seu acionista controlador, Eike Batista, a injetar gradualmente 1 bilhão de dólares na companhia.

A opção de venda havia sido acertada com o empresário em outubro do ano passado e determina a subscrição de novas ações ordinárias da OGX ao preço de 6,30 reais por papel.

O setor de construção também colaborou para levantar o índice, com destaque para PDG Realty, MRV e Gafisa, em um dia de queda das taxas de juros futuros.

A ação da Gol subiu 13,76 por cento, em meio a especulações sobre uma ajuda do governo ao setor aéreo e à queda do dólar. A valorização do real é favorável para a empresa, que tem diversos custos cotados em moeda estrangeira.

A preferencial da Petrobras avançou 1,25 por cento, com o mercado ainda apostando que um reajuste dos combustíveis ocorrerá em breve. "O governo tem uma boa janela para fazer isso agora que a inflação deu uma arrefecida no curto prazo e ainda não chegou o ano de eleição", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Emprego nos EUA

Contribuiu ainda para levantar a bolsa a criação de emprego abaixo das expectativas nos EUA, diante do entendimento de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode adiar a redução de seu programa de estímulos. O programa de compra de títulos tem sustentado o fôlego de investidores por ativos mais arriscados, como os de mercados emergentes.

Em agosto, os postos de trabalho nos EUA fora do setor agrícola aumentaram em 169 mil nos EUA, menos que os 180 mil empregos esperados por economistas. A taxa de desemprego do país recuou para a mínima em quatro anos, mas devido ao fato de trabalhadores terem desistido de procurar emprego.

Além disso, a contagem das vagas abertas em junho e julho foram revisadas para mostrar 74 mil empregos a menos do que divulgado anteriormente.

"Isso faz com que investidores reduzam as apostas de uma diminuição dos estímulos pelo Fed já neste mês... O dado é o principal 'driver' de hoje", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa subiu mais de 2 por cento nesta sexta-feira, amparado na forte valorização dos papéis da petroleira OGX e com investidores mostrando maior apetite por risco, após o relatório de emprego dos Estados Unidos vir mais fraco que o esperado.

O Ibovespa avançou 2,67 por cento, para 53.749 pontos, tendo testado o patamar dos 54 mil pontos durante a sessão. O giro financeiro do pregão foi de 8,1 bilhões de reais.

Na semana, o ganho foi de 7,48 por cento, o maior ganho semanal desde outubro de 2011. Dados robustos da atividade industrial da China e da Europa e especulações de um iminente aumento dos preços dos combustíveis, que impulsionaram os papéis da Petrobras foram chave para a performance do índice na semana.

A disparada da ação da OGX, que subiu 26,8 por cento para 0,52 real nesta sexta-feira, foi responsável mais da metade da valorização do índice no dia. A OGX informou, antes da abertura do pregão, que exerceu opção que obriga seu acionista controlador, Eike Batista, a injetar gradualmente 1 bilhão de dólares na companhia.

A opção de venda havia sido acertada com o empresário em outubro do ano passado e determina a subscrição de novas ações ordinárias da OGX ao preço de 6,30 reais por papel.

O setor de construção também colaborou para levantar o índice, com destaque para PDG Realty, MRV e Gafisa, em um dia de queda das taxas de juros futuros.

A ação da Gol subiu 13,76 por cento, em meio a especulações sobre uma ajuda do governo ao setor aéreo e à queda do dólar. A valorização do real é favorável para a empresa, que tem diversos custos cotados em moeda estrangeira.

A preferencial da Petrobras avançou 1,25 por cento, com o mercado ainda apostando que um reajuste dos combustíveis ocorrerá em breve. "O governo tem uma boa janela para fazer isso agora que a inflação deu uma arrefecida no curto prazo e ainda não chegou o ano de eleição", afirmou o gestor Rafael Barros, da Humaitá Investimentos.

Emprego nos EUA

Contribuiu ainda para levantar a bolsa a criação de emprego abaixo das expectativas nos EUA, diante do entendimento de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode adiar a redução de seu programa de estímulos. O programa de compra de títulos tem sustentado o fôlego de investidores por ativos mais arriscados, como os de mercados emergentes.

Em agosto, os postos de trabalho nos EUA fora do setor agrícola aumentaram em 169 mil nos EUA, menos que os 180 mil empregos esperados por economistas. A taxa de desemprego do país recuou para a mínima em quatro anos, mas devido ao fato de trabalhadores terem desistido de procurar emprego.

Além disso, a contagem das vagas abertas em junho e julho foram revisadas para mostrar 74 mil empregos a menos do que divulgado anteriormente.

"Isso faz com que investidores reduzam as apostas de uma diminuição dos estímulos pelo Fed já neste mês... O dado é o principal 'driver' de hoje", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

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