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NY deve abrir em alta com queda no auxílio-desemprego

Dados da economia norte-americana ajudam a animar os negócios nesta manhã


	Bolsa de Nova York: às 11h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,26%, o Nasdaq ganhava 0,30% e o S&P 500 registrava valorização de 0,10%
 (Getty Images)

Bolsa de Nova York: às 11h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,26%, o Nasdaq ganhava 0,30% e o S&P 500 registrava valorização de 0,10% (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2013 às 11h58.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta nesta quinta-feira, sinalizando uma abertura do pregão também com ganhos. Dados da economia norte-americana, como os pedidos de auxílio-desemprego, e o discurso do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, ajudam a animar os negócios nesta manhã.

Às 11h15 (de Brasília), o Dow Jones futuro subia 0,26%, o Nasdaq ganhava 0,30% e o S&P 500 registrava valorização de 0,10%.

Na Europa, a decisão do BCE e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) de manter juros veio dentro do esperado. A expectativa maior era para as declarações de Draghi.

Ele afirmou que a atividade econômica na zona do euro começou o ano fraca, contagiada pelo quarto trimestre de 2012, mas deve se recuperar no segundo semestre. Draghi também destacou que as pressões inflacionárias devem continuar contidas. Por isso, a política continuará acomodatícia.

Nos Estados Unidos, o dia começou com o anúncio do aumento do déficit comercial, para US$ 44,45 bilhões em janeiro. O número veio acima do esperado pelos economistas (US$ 43 bilhões), que já imaginavam uma piora do saldo comercial ante os US$ 38 bilhões de déficit de dezembro, um mês que teve concentração de vendas ao exterior de aeronaves.

Também foram divulgados os pedidos de auxílio-desemprego referentes à semana passada, número que hoje é acompanhado mais de perto por causa dos dados do mercado de trabalho (payroll) que sairão na sexta-feira.

No período, os pedidos caíram em 7 mil, para 340 mil solicitações, número melhor que o previsto (350 mil). A média mensal dos pedidos está no menor nível desde março de 2008. Já a produtividade veio pior que o esperado, caindo 1,9% no quarto trimestre ante estimativa de que caísse 1,6%.


A economia norte-americana tem mostrado que se recupera, ainda que lentamente e apesar de sinais mistos da indústria, avaliam Liz Ann Sonders, Brad Sorensen e Michelle Gibley, analistas da corretora Charles Schwab, em nota a clientes. Na quarta-feira o Livro Bege do Federal Reserve mostrou que o ritmo da economia é "moderado" e "modesto".

A avaliação da Charles Schwab é que as ações, nesse cenário, ainda têm fôlego para subir mais, embora uma realização no curto prazo seja esperada, após os índices superarem esta semana os níveis históricos de 2007.

No noticiário corporativo, o dia é dominado por anúncios de vendas de redes de varejo nos EUA em fevereiro. Os números das maiores redes costumam dar indícios de como anda o consumo privado. Entre as que já divulgaram está a Costco Wholesale, que registrou aumento de 6%, acima do esperado (5%).

O destaque de alta no pré-mercado é o conglomerado de mídia Time Warner, que subia 1,71%. Na noite de quarta-feira a companhia anunciou a divisão da empresa, com a separação da unidade Time Inc., que cuidará da publicação de revistas, de títulos como Fortune e People. A expectativa é que a cisão seja concluída até dezembro e a Time Inc. seja uma empresa de capital aberto listada em bolsa. Já a Time Warner vai focar operações de TV a cabo e filmes.

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