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NY deve abrir em alta; Ásia desvia foco da Síria e Fed

Dados animadores da Ásia ajudam a distrair os investidores das preocupações com a Síria e com o futuro da política monetária dos EUA

NYSE: às 10h15 (horário de Brasília), no mercado à vista, Dow Jones subia 0,23% (Spencer Platt/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 10h55.

Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta, com dados animadores da Ásia ajudando a distrair os investidores das preocupações com a Síria e com o futuro da política monetária dos EUA, sugerindo uma abertura positiva nos mercados à vista nesta segunda-feira. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado à vista, Dow Jones subia 0,23%, Nasdaq avançava 0,39% e S&P 500 tinha ganho de 0,30%.

As ações asiáticas fecharam em forte alta hoje, com os últimos dados da balança comercial da China sugerindo que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando e após a revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no segundo trimestre.

Agradou a notícia de que as exportações chinesas tiveram alta anual de 7,2% em agosto, após subirem 5,1% em julho. Já o PIB japonês mostrou expansão de 3,8% entre abril e junho ante igual período do ano passado, e não de 2,6%, como havia sido estimado originalmente.

Apesar do alívio proporcionado pelos indicadores asiáticos, a questão da Síria continua preocupando os investidores. O presidente dos EUA, Barack Obama, deve abordar o assunto mais tarde em uma série de entrevistas a redes de TV norte-americanas, antes de fazer um pronunciamento à nação, amanhã à noite.

Com o Congresso norte-americano voltando do recesso de verão, o Senado poderá votar esta semana uma resolução que autoriza a Casa Branca a lançar uma operação militar contra alvos do governo da Síria, em resposta a um suposto ataque com armas químicas que teria matado centenas de civis nos arredores de Damasco no mês passado.

Além disso, o último relatório de emprego dos EUA, que veio aquém do esperado, alimenta a especulação de que o Federal Reserve talvez não comece a retirar sua política de estímulos já a partir deste mês. O Fed, como é conhecido o banco central norte-americano, se reúne para revisar sua política monetária nos próximos dias 17 e 18.

O dia hoje está fraco na frente macroeconômica, com apenas o dado de crédito ao consumidor referente a julho, divulgado pelo Fed, previsto para sair às 16h (de Brasília).

No noticiário corporativo, a Apple se destaca no pré-mercado, com alta de 1,62% em suas ações, às vésperas do esperado anúncio de dois novos modelos do iPhone. Além disso, segundo o Wall Street Journal, a Apple está se preparando para enviar seu smartphone para a China Mobile, a maior operadora de telefonia móvel da China, concluindo dois anos de negociações entre as companhias.

Já a Delta Air Lines avançava 5,23% antes da abertura dos mercados, após o anúncio de que a ação da empresa aérea passará a integrar o S&P 500 após o fechamento de amanhã. A Delta vai entrar no lugar da BMC Software, que está sendo adquirida pela Bain Capital. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Nova York - Os índices futuros das bolsas norte-americanas operam em alta, com dados animadores da Ásia ajudando a distrair os investidores das preocupações com a Síria e com o futuro da política monetária dos EUA, sugerindo uma abertura positiva nos mercados à vista nesta segunda-feira. Às 10h15 (horário de Brasília), no mercado à vista, Dow Jones subia 0,23%, Nasdaq avançava 0,39% e S&P 500 tinha ganho de 0,30%.

As ações asiáticas fecharam em forte alta hoje, com os últimos dados da balança comercial da China sugerindo que a segunda maior economia do mundo está se estabilizando e após a revisão para cima do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão no segundo trimestre.

Agradou a notícia de que as exportações chinesas tiveram alta anual de 7,2% em agosto, após subirem 5,1% em julho. Já o PIB japonês mostrou expansão de 3,8% entre abril e junho ante igual período do ano passado, e não de 2,6%, como havia sido estimado originalmente.

Apesar do alívio proporcionado pelos indicadores asiáticos, a questão da Síria continua preocupando os investidores. O presidente dos EUA, Barack Obama, deve abordar o assunto mais tarde em uma série de entrevistas a redes de TV norte-americanas, antes de fazer um pronunciamento à nação, amanhã à noite.

Com o Congresso norte-americano voltando do recesso de verão, o Senado poderá votar esta semana uma resolução que autoriza a Casa Branca a lançar uma operação militar contra alvos do governo da Síria, em resposta a um suposto ataque com armas químicas que teria matado centenas de civis nos arredores de Damasco no mês passado.

Além disso, o último relatório de emprego dos EUA, que veio aquém do esperado, alimenta a especulação de que o Federal Reserve talvez não comece a retirar sua política de estímulos já a partir deste mês. O Fed, como é conhecido o banco central norte-americano, se reúne para revisar sua política monetária nos próximos dias 17 e 18.

O dia hoje está fraco na frente macroeconômica, com apenas o dado de crédito ao consumidor referente a julho, divulgado pelo Fed, previsto para sair às 16h (de Brasília).

No noticiário corporativo, a Apple se destaca no pré-mercado, com alta de 1,62% em suas ações, às vésperas do esperado anúncio de dois novos modelos do iPhone. Além disso, segundo o Wall Street Journal, a Apple está se preparando para enviar seu smartphone para a China Mobile, a maior operadora de telefonia móvel da China, concluindo dois anos de negociações entre as companhias.

Já a Delta Air Lines avançava 5,23% antes da abertura dos mercados, após o anúncio de que a ação da empresa aérea passará a integrar o S&P 500 após o fechamento de amanhã. A Delta vai entrar no lugar da BMC Software, que está sendo adquirida pela Bain Capital. Fonte: Dow Jones Newswires.

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