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NY deve abrir em alta após BCE cortar juros

Colaboram para a alta dos futuros as notícias saídas da Grécia, que indicam que o referendo anunciado pelo primeiro-ministro George Papandreou pode não acontecer

Nova York é marcada por alta no pré-mercado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2011 às 10h49.

Nova York - Os índices futuros de ações em Nova York reforçaram a alta no pré-mercado, apontando para abertura positiva das Bolsas, depois do surpreendente corte no juro anunciado pelo Banco Central Europeu (BCE). Às 11h35 (pelo horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 1,14%,o Nasdaq registrava alta de 0,91% e o S&P ganhava 1,00%.

Para analistas, a ação do Banco Central Europeu deve ser positiva para os mercados acionários, uma vez que aumenta a liquidez que poderá se dirigir para ativos de risco. O petróleo e o ouro também sobem forte.

Colaboram para a alta dos futuros as notícias saídas da Grécia, que indicam que o referendo anunciado pelo primeiro-ministro George Papandreou pode não acontecer. Vários parlamentares do governista Partido Socialista (Pasok) demonstraram que não apoiarão o premiê no voto de confiança marcado para amanhã, o que significa que, provavelmente, haverá uma eleição antecipada no país para escolher um novo primeiro-ministro. Caso isso se confirme, a realização de um referendo sobre o pacote de resgate oferecido à Grécia pelos líderes europeus provavelmente não acontecerá e o governo aceitará o socorro.

O Banco Central Europeu (BCE) inesperadamente cortou as taxas básicas de juros, dando um passo decisivo para combater os crescentes riscos para a perspectiva econômica e a estabilidade financeira da zona do euro. O BCE anunciou um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa de refinanciamento - a taxa cobrada em sua principal operação de refinanciamento semanal -, de 1,50% para 1,25%. A taxa de depósito passou de 0,75% para 0,50% e a taxa de empréstimo caiu de 2,25% para 2,00%. As mudanças terão efeito a partir de 9 de novembro.

A maioria dos especialistas previa que o BCE manteria as taxas de juros inalteradas, mesmo diante do fraco crescimento econômico e do aumento das incertezas em torno da crise de dívida da zona do euro. As atenções agora se voltarão para a coletiva de imprensa do novo presidente do BCE, Mario Draghi, cujo início estava previsto para as 11h30 (pelo horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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Para analistas, a ação do Banco Central Europeu deve ser positiva para os mercados acionários, uma vez que aumenta a liquidez que poderá se dirigir para ativos de risco. O petróleo e o ouro também sobem forte.

Colaboram para a alta dos futuros as notícias saídas da Grécia, que indicam que o referendo anunciado pelo primeiro-ministro George Papandreou pode não acontecer. Vários parlamentares do governista Partido Socialista (Pasok) demonstraram que não apoiarão o premiê no voto de confiança marcado para amanhã, o que significa que, provavelmente, haverá uma eleição antecipada no país para escolher um novo primeiro-ministro. Caso isso se confirme, a realização de um referendo sobre o pacote de resgate oferecido à Grécia pelos líderes europeus provavelmente não acontecerá e o governo aceitará o socorro.

O Banco Central Europeu (BCE) inesperadamente cortou as taxas básicas de juros, dando um passo decisivo para combater os crescentes riscos para a perspectiva econômica e a estabilidade financeira da zona do euro. O BCE anunciou um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa de refinanciamento - a taxa cobrada em sua principal operação de refinanciamento semanal -, de 1,50% para 1,25%. A taxa de depósito passou de 0,75% para 0,50% e a taxa de empréstimo caiu de 2,25% para 2,00%. As mudanças terão efeito a partir de 9 de novembro.

A maioria dos especialistas previa que o BCE manteria as taxas de juros inalteradas, mesmo diante do fraco crescimento econômico e do aumento das incertezas em torno da crise de dívida da zona do euro. As atenções agora se voltarão para a coletiva de imprensa do novo presidente do BCE, Mario Draghi, cujo início estava previsto para as 11h30 (pelo horário de Brasília). As informações são da Dow Jones.

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