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NY abre em queda com temores com China e Irlanda

Por Luciana Xavier Nova York - Os temores em relação à dívida soberana na Irlanda e de aperto monetário na China, que colocaram no terreno negativo as bolsas da Ásia e Europa, também contaminam o humor em Wall Street e as bolsas abriram em queda. A Bolsa de Xangai fechou com perda de 5,2%, a […]

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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2010 às 11h32.

Por Luciana Xavier

Nova York - Os temores em relação à dívida soberana na Irlanda e de aperto monetário na China, que colocaram no terreno negativo as bolsas da Ásia e Europa, também contaminam o humor em Wall Street e as bolsas abriram em queda. A Bolsa de Xangai fechou com perda de 5,2%, a maior queda em 14 meses.

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Em Nova York, às 12h31 (de Brasília), o Dow Jones registrava perda de 0,52% aos 11.223,08 pontos, o Nasdaq perdia 0,57% para 2.540,81 pontos e o S&P 500 cedia 0,53% aos 1.207,05 pontos.

O Dólar Índex perdia 0,27% para 78,008. O ouro estava em alta de 0,22%, a US$ 1392 a onça-troy.

Na Coreia do Sul, o comunicado do G-20 acabou com qualquer fio de esperança de que pudesse haver algum acordo cambial agora ou algum compromisso mais firme para se resolver os desequilíbrios atuais.

O grupo dos principais ricos e emergentes (19 países mais União Europeia) quer que as moedas sejam guiadas pelo mercado, ao contrário do que ocorre na China, e também deu aval para que países adotem medidas "cuidadosamente elaboradas" para controlar o forte fluxo de capital, como tem feito o Brasil.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse em Seul que a economia global pode estar se movendo para um sistema que suportaria múltiplas moedas de reserva, no lugar de apenas o dólar.

Na China, os temores dos investidores são de que a inflação leve a mais aperto monetário. Também desagradou a decisão do governo chinês de limitar investimento de companhias estrangeiras no mercado imobiliário doméstico a propriedades comerciais destinadas para uso próprio. Os indivíduos estrangeiros agora poderão comprar uma unidade residencial por pessoa.

Na Irlanda, o governo negou rumores de que esteja prestes a receber um socorro de 80 bilhões de euros da União Europeia. Mas os mercados seguem na defensiva.

No campo corporativo, a Disney divulgou ontem que seu lucro encolheu 6,7% no quarto trimestre fiscal na comparação com igual período do ano passado.

Segundo fontes, a Yahoo! estaria preparando a demissão de 20% dos seus funcionários. Seria a terceira rodada de demissões nos últimos dois anos.

A Boeing disse ontem que o problema no voo teste do 787 Dreamliner, que obrigou a aeronave a fazer um pouso forçado, foi causado por uma falha no painel elétrico.

Em tempo: As montadoras Nissan, Chrysler e GM anunciaram recalls se seus veículos. A Nissan de 600 mil Frontier pickups e Xterra. A GM de 14 mil sedans e a Chrysler de 16 mil SUVs.

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