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No radar: Taxa de desemprego, Apple, balanços e o que mais move o mercado

Balanço da Apple desagrada investidores e exerce pressão sobre índice Nasdaq, em que os papéis da companhia têm forte peso

APPLE: as ações da empresa subiram mais de 2% nesta sexta-feira e chegaram a ser negociadas por pouco mais de 236 dólares / REUTERS/Thomas Peter/File Photo (Thomas Peter/Reuters)
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Guilherme Guilherme

Publicado em 30 de outubro de 2020 às 06h54.

Última atualização em 30 de outubro de 2020 às 09h20.

Depois da recuperação impulsionado por dados da economia americana no dia anterior, os mercados globais retomam o tom negativo nesta sexta-feira, 30. Além da permanente preocupação com os efeitos dos confinamentos na Europa , os investidores repercutem negativamente o resultado corporativo da Apple . Na véspera, a ação chegou a cair mais de 5% no pós-mercado após a divulgação do balanço. A Amazon também não agradou os investidores em resultado trimestral e caiu mais de 2% o pós-mercado.

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As duas companhias juntas representam mais de 20% do índice Nasdaq 100 e exercem forte pressão no, mais amplo, índice Nasdaq. Refletindo o pessimismo com as ações de tecnologia, o Nasdaq futuro caía mais de 1,5% no início da manhã desta sexta. Na Europa, os papéis do setor também eram negociados em queda. No continente, as bolsas oscilavam entre leves ganhos e perdas.

Taxa de desemprego

No Brasil, os investidores aguardam a divulgação da PNAD contínua pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, que deve revelar como tem comportado o mercado de trabalho no país. Na última edição da pesquisa, a taxa de desemprego havia ficado em 13,8%.

PIB na Europa

Na Alemanha, o PIB do terceiro trimestre surpreendeu positivamente as expectativas do mercado ao ficar 8,2% acima do registrado no segundo trimestre, enquanto o mercado esperava crescimento de 7,3%. Na comparação anual, porém, o PIB ficou negativo em 4,1%. Na França, o PIB também superou as estimativas ao ter crescimento trimestral de 18,2% contra a expectativa de 15,4%. Na Zona do Euro como um todo, o PIB teve alta de 12,7%, embora ainda tenha ficado 4,3% abaixo do registrado no terceiro trimestre de 2019.

Suzano

A companhia de papel e celulose Suzano registou aumento anual de 13% de sua receita líquida para 7,47 bilhões de reais, enquanto seu lucro operacional cresceu 117% para 2,17 milhões de reais no terceiro trimestre. No período, porém, a empresa teve prejuízo líquido de 1,16 bilhões de reais, menor que o de 3,46 bilhões de reais do terceiro trimestre de 2019 e melhor que o prejuízo esperado de 1,49 bilhão de reais. “A taxa de câmbio mais elevada impulsionou a receita da Suzano, sobretudo no lado das vendas de celulose no exterior”, avaliam analistas da Exame Research.

B2W e Lojas Americanas

Primeira varejista digital a apresentar o resultado do terceiro trimestre, a B2W teve reduziu seu prejuízo líquido para 36,8 milhões no período. No terceiro trimestre do ano passado, o prejuízo tinha sido de 102,5 milhões de reais. Já sua receita líquida cresceu 58,5% para 2,664 bilhões de reais. Já as Lojas Americanas tiveram lucro líquido de 49,9 milhões de reais, representando um aumento tímido de 3,5% em relação ao terceiro trimestre de 2019. Sua receita líquida aumentou 21% para 5.128,6 bilhões de reais.

Balanços

Com agenda de balanços mais morna nesta sexta, o destaque deve ficar com o da empresa de papel e embalagens Irani.

Retrospectiva

No último pregão, o Ibovespa subiu 1,27% para 96.582,16 pontos, enquanto o dólar fechou praticamente estável, sendo vendido a 5,765 reais.

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