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No radar: impeachment de Trump e o que mais move o mercado

Investidores realizam lucros em início de semana, após bolsas baterem novos recordes em meio à expectativa de estímulos

(Kevin Dietsch/UPI/Bloomberg/Getty Images)
GG

Guilherme Guilherme

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 07h02.

Última atualização em 11 de janeiro de 2021 às 08h55.

Democratas tentam impeachment

A Câmara dos Representantes americana, liderada pelo Partido Democrata, deve pedir nesta segunda-feira, 11,  para que o vice-presidente Mike Pence tire Donald Trump de seu cargo como resposta à posição adotada pelo presidente durante as manifestações de seus apoiadores, que terminaram com quatro mortes na semana passada. Segundo o Financial Times, caso a proposta não seja aceita, um processo de impeachment deve ser aberto ainda nesta semana. Porém, o pouco tempo até a posse do próximo presidente Joe Biden (dia 20) e a falta de apoio de senadores republicanos devem dificultar a tentativa de expulsar Trump da Casa Branca.

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Enquanto isso, investidores já se preparam para o próximo governo, comprando ativos de risco na expectativa de que a maioria democrata tanto na Câmara quanto no Senado viabilize pacotes fiscais robustos. Na sexta-feira, 8, quando Biden prometeu estímulos de “trilhões de dólares”, os principais índices do mercado americano foram a níveis recordes, impulsionando o Ibovespa a fechar pela primeira vez acima dos 125.000 pontos.

Na manhã desta segunda, os índices futuros americanos apresentam leves quedas, sugerindo um pregão de realização de lucros, após a sequência positiva.

Maia não arquiva pedidos de impeachment

No Brasil, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, optou por engavetar - em vez de arquivar - os cerca de 60 pedidos de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, segundo a Folha de S. Paulo. Com a medida, seu sucessor poderá, se assim decidir, iniciar um processo de impeachment sem que novos pedidos sejam feitos.

Em pé de guerra com Bolsonaro, Maia chegou a chamar o presidente de “covarde” no fim de semana por, supostamente, atribuir ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, o atraso para o início da vacinação.

Bolsonaro e Maia estão em lados opostos na disputa pela presidência da Câmara. Enquanto Maia tenta emplacar o deputado Baleia Rossi, o Planalto apoia Arthur Lira.

Segunda onda fecha shoppings

O aumento dos casos e mortes por coronavírus no Brasil tem feito estados e municípios voltarem a adotar medidas mais duras de isolamento e o impacto já chegou em algumas das principais administradoras de shoppings da bolsa. Na noite de sexta-feira, 8, a Multiplan e a Aliansce Sonae informaram que seus shoppings localizados em Belo Horizonte teriam operações suspensas a partir desta segunda. No domingo, 10, a média móvel de mortes pela doença voltou a superar 1.000 pessoas por dia.

Engie anuncia dividendos

A empresa de energia elétrica Engie Brasil informou que no próximo dia 29 irá pagar 667,7 milhões de reais (0,83 real por ação) como forma de dividendos intermediários mais 554 milhões de reais (0,68 real por ação) adicionais. A companhia também definiu o dia 5 de abril para o pagamento de juros sobre capital próprio (JCP) de 175 milhões de reais (0,21 real por ação).

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