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Moody’s rebaixa nota da InterCement

Redução do rating para B1 afeta aproximadamente US$ 350 mi em títulos de dívida

Homem descarrega sacos de cimento: Intercement é antiga Camargo Corrêa Cimentos (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2014 às 20h06.

São Paulo – A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou o rating corporativo em escala global da produtora de cimentos InterCement, antiga Camargo Corrêa Cimentos. A nota foi de Ba3 para B1.

Também receberam a nota B1 as dívidas de 150 milhões em notas globais seniores, sem garantia de ativos reais, e com vencimento em 2013, e a de 100 milhões de dólares em bonds globais seniores sem garantia de ativos reais com vencimento em 2013.

Outro rebaixamento foi o do rating da Loma Negra, subsidiária da empresa na Argentina, que caiu para B1. Por outro lado, o rating em escala nacional Aa2 foi confirmado. A perspectiva é estável.

A queda nos ratings ocorreu por causa da aquisição de 45,9% das ações da Cimpor por 1,5 bilhão de euros. Além disso, o acordo feito entre a controladora Camargo Corrêa (que possui 32,9% dos papéis da empresa portuguesa) e a Votorantim (detentora dos 21,2% restantes de ações ordinárias) prevê que a InterCement fique com uma participação de 94,1% na companhia de cimentos de Portugal.

Essa compra transforma o perfil de crédito da companhia, acredita a agência. Com isso, aumentará o montante de dívida e as métricas de alavancadas. A Moody’s prevê ainda que a dívida brutal total sobre Ebtida seja de 4,1 vezes em 2012.

A limitação do rating no curto prazo é porque “há incertezas em relação à integração total das operações e ao elevado risco político, além de incertezas relacionadas a futuros investimentos em expansão e à distribuição de dividendos.”, disse a agência, em comunicado.

Sobre a perspectiva estável, a Moody’s acredita que a troca de ativos com a Votorantim seja concluída. “Os ratings ou perspectiva da InterCement poderiam ser afetados positivamente se o fluxo de caixa livre sobre dívida total ajustada permanecer acima de 4% em uma base consistente e a liquidez continuar adequada”, explica. Além disso, reduzir a dívida e manter as margens operacionais e do fluxo de caixa levariam a uma consideração positiva de sua nota.

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São Paulo – A agência de classificação de riscos Moody’s rebaixou o rating corporativo em escala global da produtora de cimentos InterCement, antiga Camargo Corrêa Cimentos. A nota foi de Ba3 para B1.

Também receberam a nota B1 as dívidas de 150 milhões em notas globais seniores, sem garantia de ativos reais, e com vencimento em 2013, e a de 100 milhões de dólares em bonds globais seniores sem garantia de ativos reais com vencimento em 2013.

Outro rebaixamento foi o do rating da Loma Negra, subsidiária da empresa na Argentina, que caiu para B1. Por outro lado, o rating em escala nacional Aa2 foi confirmado. A perspectiva é estável.

A queda nos ratings ocorreu por causa da aquisição de 45,9% das ações da Cimpor por 1,5 bilhão de euros. Além disso, o acordo feito entre a controladora Camargo Corrêa (que possui 32,9% dos papéis da empresa portuguesa) e a Votorantim (detentora dos 21,2% restantes de ações ordinárias) prevê que a InterCement fique com uma participação de 94,1% na companhia de cimentos de Portugal.

Essa compra transforma o perfil de crédito da companhia, acredita a agência. Com isso, aumentará o montante de dívida e as métricas de alavancadas. A Moody’s prevê ainda que a dívida brutal total sobre Ebtida seja de 4,1 vezes em 2012.

A limitação do rating no curto prazo é porque “há incertezas em relação à integração total das operações e ao elevado risco político, além de incertezas relacionadas a futuros investimentos em expansão e à distribuição de dividendos.”, disse a agência, em comunicado.

Sobre a perspectiva estável, a Moody’s acredita que a troca de ativos com a Votorantim seja concluída. “Os ratings ou perspectiva da InterCement poderiam ser afetados positivamente se o fluxo de caixa livre sobre dívida total ajustada permanecer acima de 4% em uma base consistente e a liquidez continuar adequada”, explica. Além disso, reduzir a dívida e manter as margens operacionais e do fluxo de caixa levariam a uma consideração positiva de sua nota.

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