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Moody's tira selo de bom pagador do Brasil

A Moody's junta-se agora às outras duas grandes agências de classificação de risco, Standard & Poor's e Fitch

Moody's: a Moody's junta-se agora às outras duas grandes agências de classificação de risco (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2016 às 10h07.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa.

Com isso, o País perdeu o grau de investimento pela Moody's. Segundo a agência, o rebaixamento foi motivado pela perspectiva de mais deterioração nas métricas de crédito do Brasil, em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida do governo podendo superar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) dentro de três anos.

A Moody's citou também, em seu comunicado, a "dinâmica política desafiadora", que continua a complicar os esforços de consolidação fiscal das autoridades e a atrasar as reformas estruturais.

Além disso, a perspectiva negativa reflete a visão de riscos de que ocorra uma desaceleração ainda maior na consolidação e na recuperação, ou ainda de mais choques surgirem, o que cria incerteza sobre a magnitude da deterioração do perfil da dívida.

A agência diz que as métricas de crédito do Brasil tiveram deterioração perceptível desde que a Moody's determinou o rating Baa3 com perspectiva estável para o País, em agosto de 2015.

"Essa deterioração deve continuar pelos próximos três anos, diante da escala do choque para a economia brasileira, da falta de progresso do governo em atingir seus objetivos de reforma fiscal e econômica e da dinâmica política que deve persistir nesse período."

Segundo o comunicado da agência, o rebaixamento busca capturar a maior deterioração, com a perspectiva negativa apontando para os riscos de maior deterioração no perfil de crédito, diante de choques macroeconômicos, uma maior disfunção política ou a necessidade de apoio a entidades relacionadas ao governo.

Texto atualizado às 9h46.

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São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o rating do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa.

Com isso, o País perdeu o grau de investimento pela Moody's. Segundo a agência, o rebaixamento foi motivado pela perspectiva de mais deterioração nas métricas de crédito do Brasil, em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida do governo podendo superar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) dentro de três anos.

A Moody's citou também, em seu comunicado, a "dinâmica política desafiadora", que continua a complicar os esforços de consolidação fiscal das autoridades e a atrasar as reformas estruturais.

Além disso, a perspectiva negativa reflete a visão de riscos de que ocorra uma desaceleração ainda maior na consolidação e na recuperação, ou ainda de mais choques surgirem, o que cria incerteza sobre a magnitude da deterioração do perfil da dívida.

A agência diz que as métricas de crédito do Brasil tiveram deterioração perceptível desde que a Moody's determinou o rating Baa3 com perspectiva estável para o País, em agosto de 2015.

"Essa deterioração deve continuar pelos próximos três anos, diante da escala do choque para a economia brasileira, da falta de progresso do governo em atingir seus objetivos de reforma fiscal e econômica e da dinâmica política que deve persistir nesse período."

Segundo o comunicado da agência, o rebaixamento busca capturar a maior deterioração, com a perspectiva negativa apontando para os riscos de maior deterioração no perfil de crédito, diante de choques macroeconômicos, uma maior disfunção política ou a necessidade de apoio a entidades relacionadas ao governo.

Texto atualizado às 9h46.

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