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Moody's rebaixou bancos por nova metodologia, diz Itaú

De acordo com o economista-chefe do banco, Ilan Goldfajn, a medida representa uma mudança metodológica da agência de rating aplicada em todo o mundo

Fachada do Banco Itaú: Goldfajn afirmou que a adoção da nova metodologia foi motivada pela crise europeia (Pedro Zambarda/EXAME.com)

Fachada do Banco Itaú: Goldfajn afirmou que a adoção da nova metodologia foi motivada pela crise europeia (Pedro Zambarda/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2012 às 10h46.

Rio de Janeiro - O economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, afirmou nesta sexta-feira que o rebaixamento dos bancos brasileiros pela Moody's não representa uma mudança de percepção sobre as instituições. Segundo ele, a medida representa uma mudança metodológica da agência de rating aplicada em todo o mundo.

Goldfajn afirmou que a adoção da nova metodologia foi motivada pela crise europeia. "Todo mundo que tinha avaliação acima do seu governo voltou a ficar perto do seu governo", afirmou, em seminário sobre a crise global realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

"O problema da Europa mostrou que pode ter conexão um pouco maior (entre bancos e governos)", declarou o economista, citando a situação espanhola.

Na quarta-feira, 27, a Moody's rebaixou a nota de crédito de oito instituições financeiras brasileiras entre um e três graus, como parte de sua revisão global de todos os bancos com ratings mais elevados do que o rating soberano de seu país de origem.

Banco do Brasil, Safra, Santander e HSBC Bank Brasil - Banco Múltiplo foram rebaixados ao nível do rating de crédito soberano do Brasil, ou seja, o grau de investimento Baa2. Bradesco, Itaú Unibanco e o banco de investimentos do Banco Itaú BBA foram rebaixados em um grau acima do rating soberano. Banco Votorantim foi rebaixado em um grau abaixo do nível do rating da dívida soberana brasileira.

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