Mercados

Moody's rebaixa 29 instituições financeiras do Brasil

A ação veio na esteira do rebaixamento do rating do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa


	Logo da Moody's: ação veio na esteira do rebaixamento do rating do Brasil em dois graus
 (Emmanuel Dunand/AFP)

Logo da Moody's: ação veio na esteira do rebaixamento do rating do Brasil em dois graus (Emmanuel Dunand/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2016 às 08h13.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's rebaixou os ratings atribuídos a 29 bancos brasileiros e suas respectivas subsidiárias fora do País, incluindo o Banco do Brasil, Caixa Econômica, Bradesco, Itaú Unibanco e BNDES.

A ação veio na esteira do rebaixamento do rating do Brasil em dois graus, de Baa3 para Ba2, com perspectiva negativa, nesta quarta-feira. Com isso, o País perdeu o grau de investimento pela agência. De acordo com a Moody's, a medida conclui a revisão para possível rebaixamento iniciada em dezembro do ano passado.

O rating de longo prazo em escala global das notas seniores não asseguradas da BM&FBovespa foi rebaixado de Baa2 para Ba1, com perspectiva negativa.

A agência modificou os ratings de depósito de longo prazo em moeda global das seguintes companhias:

- Banco ABC Brasil: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Alfa de Investimento: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco BBM: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Bradesco S.A. and Banco Bradesco S.A. (unidade Cayman): rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco BTG Pactual S.A.: rebaixado de Ba2 para Ba3, com perspectiva;

- Banco Cetelem S.A.: rebaixado de Ba1 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Citibank S.A.: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Daycoval S.A.: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco do Brasil S.A. e Banco Do Brasil S.A. (unidade Cayman): rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco do Nordeste do Brasil S.A.: rebaixado de Ba1 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A.: rebaixado de Ba1 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco do Estado de Sergipe S.A.: rebaixado de Ba2 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco do Estado do Pará S.A.: afirmado em Ba3, perspectiva negativa;

- Banco Ford S.A.: rebaixado de Ba1 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco GMAC S.A.: rebaixado de Ba2 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Industrial do Brasil S.A.: rebaixado de Ba2 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Sofisa S.A.: rebaixado de Ba2 para Ba3, com perspectiva negativa;

- BNDES - Banco de Desenvolvimento Econômico e Social: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Mizuho do Brasil S.A.: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco PSA Finance Brasil S.A.: rebaixado de Ba2 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Safra S.A. and Banco Safra S.A. (unidade Cayman): rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Santander (Brasil) S.A. e Banco Santander (Brasil) S.A. (unidade Cayman): rebaixado de Ba1 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Banco Votorantim S.A. e Banco Votorantim S.A. Nassau: rebaixado de Ba1 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Caixa Econômica Federal: rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- China Construction Bank (Brasil) S.A. e China Construction Bank (Brasil) S.A. (Unidade Cayman): rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- HSBC Bank Brasil S.A.: rebaixado de Baa3 para Ba3;

- ING Bank N.V. - (unidade São Paulo): rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa;

- Itaú Unibanco S.A. and Itaú Unibanco S.A. (unidade Cayman): rebaixado de Baa3 para Ba3, com perspectiva negativa. 

Acompanhe tudo sobre:Agências de ratingBancosFinançasMercado financeiroMoody'sRating

Mais de Mercados

Fundador do Telegram anuncia lucro líquido pela primeira vez em 2024

Banco Central fará leilão à vista de até US$ 3 bi na quinta-feira

Marcopolo avança na eletrificação com aquisição de participação em empresa chilena

Suzano (SUZB3) aprova pagamento de R$ 657 milhões em juros sobre capital próprio