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Moody's confirma nota da Itália em Baa2

Segundo a agência, a perspectiva de uma recuperação de médio prazo do crescimento está limitada pelas reformas estruturais


	Parlamento italiano: a Moody's afirmou que a nota se baseia na "força dos fundamentos que apoiam a sustentabilidade da dívida" e o superávit primário do governo
 (Getty Images)

Parlamento italiano: a Moody's afirmou que a nota se baseia na "força dos fundamentos que apoiam a sustentabilidade da dívida" e o superávit primário do governo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 21h11.

A agência de classificação de risco Moody's confirmou nesta sexta-feira a nota da dívida da Itália em Baa2 com perspectiva negativa, depois que o país nomeou seu primeiro-ministro, após dois meses de negociações para formar o governo.

A agência disse que mantinha a nota em Baa2 com perspectiva negativa, apoiada nos "elevados riscos de que a Itália perca a confiança dos investidores e, em última instância, não tenha acesso aos mercados privados da dívida devido à instabilidade política".

A Moody's afirmou que a nota, em um dos níveis mais baixos do grau de investimento, se baseia na "força dos fundamentos que apoiam a sustentabilidade da dívida" e o superávit primário do governo.

A perspectiva negativa, que indica a probabilidade de que a nota seja rebaixada, se deve às fracas perspectivas do crescimento econômico, à rigidez do crédito e o potencial de que haja um contágio de seus sócios da zona do euro, mas também é atribuída à estagnação política.

Segundo a agência, a perspectiva de uma recuperação de médio prazo do crescimento está limitada pelas reformas estruturais.

Além disso, a perspectiva de uma expansão da economia foi influenciada pela crise política após as eleições de 24 e 25 de fevereiro e a posterior incapacidade de acordo para a formação do governo.

"Apesar dos contínuos esforços para formar o governo, sem que houvesse consenso e uma clara liderança, as perspectivas de realização de mais reformas econômicas são pequenas", disse.

O primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, encontra dificuldades para formar um governo de coalizão.

O presidente italiano, Giorgio Napolitano, que nomeou Letta na quarta-feira, ameaçou renunciar se o país não conseguir formar o governo.

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