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Moody's coloca dívida da Espanha a Aa2 com perspectiva negativa

Para a agência de classificação de rating, o país enfrenta maior vulnerabilidade financeira por causa dos custos de financiamento

Moody's destacou o baixo nível de dívida pública da Espanha em comparação com outros países da União Europeia (Jamie McDonald/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2011 às 05h51.

Madri - A agência de classificação de riscos Moody's colocou nesta sexta-feira a dívida pública da Espanha em Aa2, com perspectiva negativa, devido à maior vulnerabilidade financeira do país por causa dos custos de financiamento.

A Moody's assinalou que o rebaixamento da Espanha seria de apenas um degrau e anunciou ainda o corte em um nível da qualificação da dívida a longo prazo de seis regiões espanholas, colocando outras sete em revisão para um possível rebaixamento.

Além do crescimento débil, a Moody's assinala em comunicado que é provável que aumente ainda mais a pressão sobre a Espanha após o anúncio do pacote oficial de resgate à Grécia, que marcou "uma clara mudança no risco para os detentores de bônus de países com alta carga da dívida".

No entanto, a Moody's considera positivo que o Executivo de José Luis Rodríguez Zapatero tenha tido êxito em alcançar seus objetivos de consolidação a curto prazo.

A Moody's destaca ainda o baixo nível de dívida pública da Espanha em comparação com outros países da União Europeia com uma qualificação maior, inclusive com triplo A.

Por outro lado, a agência ressalta que prossegue a dificuldade para ter a longo prazo um orçamento equilibrado devido ao débil crescimento econômico do país e ao desequilíbrio fiscal de alguns Governos regionais e municipais.

Por fim, a agência indica que os custos de financiamento vêm aumentando há muito tempo para o Governo espanhol e para muitos emissores de dívida, como os bancos nacionais e os Governos regionais.

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Madri - A agência de classificação de riscos Moody's colocou nesta sexta-feira a dívida pública da Espanha em Aa2, com perspectiva negativa, devido à maior vulnerabilidade financeira do país por causa dos custos de financiamento.

A Moody's assinalou que o rebaixamento da Espanha seria de apenas um degrau e anunciou ainda o corte em um nível da qualificação da dívida a longo prazo de seis regiões espanholas, colocando outras sete em revisão para um possível rebaixamento.

Além do crescimento débil, a Moody's assinala em comunicado que é provável que aumente ainda mais a pressão sobre a Espanha após o anúncio do pacote oficial de resgate à Grécia, que marcou "uma clara mudança no risco para os detentores de bônus de países com alta carga da dívida".

No entanto, a Moody's considera positivo que o Executivo de José Luis Rodríguez Zapatero tenha tido êxito em alcançar seus objetivos de consolidação a curto prazo.

A Moody's destaca ainda o baixo nível de dívida pública da Espanha em comparação com outros países da União Europeia com uma qualificação maior, inclusive com triplo A.

Por outro lado, a agência ressalta que prossegue a dificuldade para ter a longo prazo um orçamento equilibrado devido ao débil crescimento econômico do país e ao desequilíbrio fiscal de alguns Governos regionais e municipais.

Por fim, a agência indica que os custos de financiamento vêm aumentando há muito tempo para o Governo espanhol e para muitos emissores de dívida, como os bancos nacionais e os Governos regionais.

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