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Mineradoras pressionam índices europeus, euforia passa

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta segunda-feira, com a euforia passando sobre o acordo da União Europeia (UE) por uma integração econômica mais ampla. A preocupação agora era com a reação dos políticos à crise de dívida no curto prazo e com o impacto das medidas de austeridade sobre […]

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 07h18.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam em queda nesta segunda-feira, com a euforia passando sobre o acordo da União Europeia (UE) por uma integração econômica mais ampla. A preocupação agora era com a reação dos políticos à crise de dívida no curto prazo e com o impacto das medidas de austeridade sobre o crescimento econômico.

Às 8h07 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 caía 1,1 por cento, aos 975 pontos.

Na sexta-feira, o índice subiu 1,3 por cento após o acordo da UE para buscar regras orçamentárias mais duras e fornecer até 200 bilhões de euros em empréstimos bilaterais ao Fundo Monetário Internacional (FMI). "O primeiro passo foi dado, mas a estrada ainda é longa e desafiadora. As medidas de austeridade terão um impacto profundamente negativo sobre o crescimento econômico e farão 2012 um ano muito difícil em termos econômicos", disse Philippe Gijsels, diretor de pesquisa do BNP Paribas Fortis Global Markets.

Neste pregão, as companhias de mineração eram destaque negativo, com o índice de recursos naturais caindo 1,66 por cento, seguindo o declínio dos preços dos metais por receios sobre a demanda por matérias-primas diante da desaceleração global. O temor sobre a demanda global ofuscava o otimismo sobre o apetite da China por metais.

Dados mostraram no sábado que as importações de cobre da China atingiram o maior nível desde março de 2010 em novembro, subindo 17,9 por cento no mês.

Os bancos também perdiam terreno, por ter exposição considerável à dívida de economias periféricas da zona do euro.

O índice do setor caía 2,37 por cento e as ações do Standard Chartered Bank perdiam 2,23 por cento. (Por Atul Prakash)

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