Milan não descarta ingresso de capital estrangeiro
O clube, no entanto, nega que esteja à venda
Da Redação
Publicado em 10 de dezembro de 2012 às 12h36.
Paris - O Milan não descarta o ingresso de capital estrangeiro no conjunto de acionistas, segundo a responsável de "projetos especiais" e filha do dono da equipe, Barbara Berlusconi, que assegura que o clube não está a venda.
"Atualmente, não desejamos ceder o clube. Mas não estamos fechados a uma participação exterior, uma associação que permita aumentar o volume de negócios. Por exemplo, poderia envolver a renovação do estádio ou um projeto comercial em países emergentes", disse Barbara, de 28 anos, em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal "L"Equipe".
Perante a delicada situação financeira do clube, a estratégia de seus donos agora é equilibrar as contas e fazer como o Bayern de Munique, disse Barbara.
"Não temos inveja de ninguém. Somos o clube com mais títulos do mundo. Atualmente, só tenho admiração por clubes como o Bayern, que soube criar um sistema econômico verdadeiramente virtuoso", disse a a jovem, que também atua em outra empresa familiar, a Fininvest.
O Bayern de Munique registrou, em 2011, um faturamento de 373,4 milhões de euros e um resultado líquido em alta de 11,1% com 378,3 milhões de euros próprios, frente aos 266,8 milhões de euros faturados pelo Milan, que viu seu resultado líquido cair 67,3% (perdas respaldadas pela Fininvest) para apenas 77,1 milhões de euros de fundos próprios.
Esses maus resultados econômicos do clube italiano são refletidos também na assistência ao estádio, que caiu 20% em um ano, e na venda de camisas de suas estrelas.
"Não posso dar números, mas vendemos menos camisas que na temporada passada. No entanto, não houve queda exterior. É importante", disse Barbara, que citou como exemplo a boa estratégia do Real Madrid, que "sabe vender muito bem seus produtos utilizando a imagem dos campeões".
Perguntada pelo modelo do Barcelona, com referência à fábrica de estrelas, Barbara Berlusconi acrescentou também os exemplos do Ajax e do Manchester United, que formam jogadores para vendê-los depois por "números astronômicos" e assegurou que ainda não tem a intenção de convencer o ex-treinador do Barcelona, Josep Guardiola, que tome as rédeas do Milan.
Entre os caminhos a seguir para reestruturar o futebol , Barbara apontou um reequilíbrio entre os salários dos jogadores e as receitas dos clubes.
"A concorrência entre os clubes está na origem dessa situação. Atualmente, o futebol gera um enorme volume de negócios. Os que trabalham nele se enriquecem, mas não os clubes. É hora de reequilibrar as coisas". acrescentou.
Paris - O Milan não descarta o ingresso de capital estrangeiro no conjunto de acionistas, segundo a responsável de "projetos especiais" e filha do dono da equipe, Barbara Berlusconi, que assegura que o clube não está a venda.
"Atualmente, não desejamos ceder o clube. Mas não estamos fechados a uma participação exterior, uma associação que permita aumentar o volume de negócios. Por exemplo, poderia envolver a renovação do estádio ou um projeto comercial em países emergentes", disse Barbara, de 28 anos, em entrevista publicada nesta segunda-feira no jornal "L"Equipe".
Perante a delicada situação financeira do clube, a estratégia de seus donos agora é equilibrar as contas e fazer como o Bayern de Munique, disse Barbara.
"Não temos inveja de ninguém. Somos o clube com mais títulos do mundo. Atualmente, só tenho admiração por clubes como o Bayern, que soube criar um sistema econômico verdadeiramente virtuoso", disse a a jovem, que também atua em outra empresa familiar, a Fininvest.
O Bayern de Munique registrou, em 2011, um faturamento de 373,4 milhões de euros e um resultado líquido em alta de 11,1% com 378,3 milhões de euros próprios, frente aos 266,8 milhões de euros faturados pelo Milan, que viu seu resultado líquido cair 67,3% (perdas respaldadas pela Fininvest) para apenas 77,1 milhões de euros de fundos próprios.
Esses maus resultados econômicos do clube italiano são refletidos também na assistência ao estádio, que caiu 20% em um ano, e na venda de camisas de suas estrelas.
"Não posso dar números, mas vendemos menos camisas que na temporada passada. No entanto, não houve queda exterior. É importante", disse Barbara, que citou como exemplo a boa estratégia do Real Madrid, que "sabe vender muito bem seus produtos utilizando a imagem dos campeões".
Perguntada pelo modelo do Barcelona, com referência à fábrica de estrelas, Barbara Berlusconi acrescentou também os exemplos do Ajax e do Manchester United, que formam jogadores para vendê-los depois por "números astronômicos" e assegurou que ainda não tem a intenção de convencer o ex-treinador do Barcelona, Josep Guardiola, que tome as rédeas do Milan.
Entre os caminhos a seguir para reestruturar o futebol , Barbara apontou um reequilíbrio entre os salários dos jogadores e as receitas dos clubes.
"A concorrência entre os clubes está na origem dessa situação. Atualmente, o futebol gera um enorme volume de negócios. Os que trabalham nele se enriquecem, mas não os clubes. É hora de reequilibrar as coisas". acrescentou.