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Mesmo com tombo de OGX, Ibovespa vira e fecha no azul

A empresa de Eike pressionou o índice, mas a alta dos papéis de Vale e Petrobras compensou a pressão da OGX

Bovespa: o principal índice da bolsa encerrou a sessão com alta de 0,19 por cento (REUTERS/Nacho Doce)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 18h34.

São Paulo - O principal índice de ações da Bovespa reverteu nos ajustes do fechamento e fechou em leve alta nesta segunda-feira, apoiado em Petrobras e Vale, que amorteceram o efeito de OGX, que tombou após os dados de produção de petróleo de fevereiro.

O Ibovespa subiu 0,19 por cento, a 58.544 pontos, após ter chegado a cair 1,08 por cento, na mínima do dia. O giro financeiro do pregão foi de 6,18 bilhões de reais.

A ação da Vale fechou em alta de 1,44 por cento, a 35,22 reais, revertendo da abertura negativa, após a empresa ter suspendido o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina.

Para Luiz Gustavo Pereira, estrategista na Futura Corretora, o mercado aprovou a decisão da empresa. "O mercado gosta que ela opte por preservação de caixa no atual cenário", disse.

No fim do mês passado, a empresa divulgou que teve um prejuízo líquido de 5,628 bilhões de reais no quarto trimestre de 2012.

A ação da Petrobras, que também virou para cima, encerrou com avanço de 3,05 por cento, a 18,93 reais.

Essa combinação mais que compensou no índice a pressão exercida por OGX, de Eike Batista, que desabou 14,8 por cento, a 2,65 reais, após ter registrado em fevereiro produção em mar de 11,3 mil barris, ante 13,2 mil barris diários em janeiro. A empresa teve a pior média de extração por poço no mês passado desde o início da operação comercial.

Na mínima, o papel chegou a cair 19,9 por cento, na menor cotação intradiária desde a estreia da OGX na Bovespa em 2008.


O número foi considerado "muito negativo" por analistas do Bradesco BBI, que citaram também preocupações com perspectivas de produção e dúvidas sobre as projeções divulgadas pela OGX.

Setorialmente, a construção exerceu influência positiva para o índice. O destaque foi a Gafisa, que subiu 5,68 por cento, antes de a companhia divulgar seu balanço do quarto trimestre, após o fechamento do pregão.

A decisão do governo de desonerar os produtos da cesta básica também repercutiu nos negócios. Para a Itaú Corretora, a medida deve ter impacto de neutro a positivo para empresas do setor alimentício.

M.Dias Branco seria a principal beneficiada no setor, segundo a corretora. O papel, que não faz parte do Ibovespa, subiu 1,3 por cento. Pão de Açúcar maior varejista do país, avançou 3,2 por cento, a 104,75 reais.

Um destaque individual foi a ação preferencial classe B da Cesp, que ganhou 4 por cento, após o Credit Suisse ter elevado recomendação e preço-alvo para o papel.

Nas bolsas externas, o índice norte-americano Dow Jones teve ganhos de 0,35 por cento, enquanto o S&P 500 subiu 0,32 por cento. Mais cedo, o índice europeu de ações Eurofirst 300 recuou 0,05 por cento.

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O Ibovespa subiu 0,19 por cento, a 58.544 pontos, após ter chegado a cair 1,08 por cento, na mínima do dia. O giro financeiro do pregão foi de 6,18 bilhões de reais.

A ação da Vale fechou em alta de 1,44 por cento, a 35,22 reais, revertendo da abertura negativa, após a empresa ter suspendido o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina.

Para Luiz Gustavo Pereira, estrategista na Futura Corretora, o mercado aprovou a decisão da empresa. "O mercado gosta que ela opte por preservação de caixa no atual cenário", disse.

No fim do mês passado, a empresa divulgou que teve um prejuízo líquido de 5,628 bilhões de reais no quarto trimestre de 2012.

A ação da Petrobras, que também virou para cima, encerrou com avanço de 3,05 por cento, a 18,93 reais.

Essa combinação mais que compensou no índice a pressão exercida por OGX, de Eike Batista, que desabou 14,8 por cento, a 2,65 reais, após ter registrado em fevereiro produção em mar de 11,3 mil barris, ante 13,2 mil barris diários em janeiro. A empresa teve a pior média de extração por poço no mês passado desde o início da operação comercial.

Na mínima, o papel chegou a cair 19,9 por cento, na menor cotação intradiária desde a estreia da OGX na Bovespa em 2008.


O número foi considerado "muito negativo" por analistas do Bradesco BBI, que citaram também preocupações com perspectivas de produção e dúvidas sobre as projeções divulgadas pela OGX.

Setorialmente, a construção exerceu influência positiva para o índice. O destaque foi a Gafisa, que subiu 5,68 por cento, antes de a companhia divulgar seu balanço do quarto trimestre, após o fechamento do pregão.

A decisão do governo de desonerar os produtos da cesta básica também repercutiu nos negócios. Para a Itaú Corretora, a medida deve ter impacto de neutro a positivo para empresas do setor alimentício.

M.Dias Branco seria a principal beneficiada no setor, segundo a corretora. O papel, que não faz parte do Ibovespa, subiu 1,3 por cento. Pão de Açúcar maior varejista do país, avançou 3,2 por cento, a 104,75 reais.

Um destaque individual foi a ação preferencial classe B da Cesp, que ganhou 4 por cento, após o Credit Suisse ter elevado recomendação e preço-alvo para o papel.

Nas bolsas externas, o índice norte-americano Dow Jones teve ganhos de 0,35 por cento, enquanto o S&P 500 subiu 0,32 por cento. Mais cedo, o índice europeu de ações Eurofirst 300 recuou 0,05 por cento.

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