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Mercados mostram otimismo moderado sobre acordo da Eurozona

Bolsas da Europa e dos EUA apresentam leves altas nesta segunda-feira

A bolsa de Frankfurt teve alta de 0,50% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de outubro de 2011 às 13h57.

Frankfurt - As bolsas europeias e americanas reagem com otimismo moderado nesta segunda-feira diante da perspectiva de que os dirigentes da Eurozona alcancem na quarta-feira em Bruxelas um acordo para superar a crise da dívida.

Pela tarde, o índice DAX de Frankfurt avançava 0,50% e o Footsie de Londres subia 0,32%. O CAC 40 de Paris e o IBEX 35 Madri mantinham-se estáveis e o Mib de Milão recuava 0,67%.

Também a Bolsa de Nova York opera em alta nesta segunda-feira: o índice Dow Jones ganhava 0,19% e a Nasdaq subia 0,26%, mantendo-se no azul desde sexta-feira.

Apesar das altas na Europa e nos EUA, a Bolsa de Atenas fechou a sessão de segunda-feira com queda de 4,51%, com investidores demonstrando forte insegurança em meio à ampliação dos rumores sobre a possibilidade de default.

O índice Athex caiu a 747,08 pontos no fechamento com alguns de seus valores bancários apresentando quedas superiores a 20%. Durante o fim de semana, líderes europeus reunidos em Bruxelas concordaram com uma redução de pelo menos 50% do valor das obrigações gregas que as entidades europeias detêm.

Os títulos do Alpha Bank perderam 19,14% de seu valor e fecharam a 0,938 euro por título, as ações do Eurobank perderam 20,25% (a 0,63 euro), as do Banco Nacional da Grécia recuaram 20,79% (fechando a 1,6 euro) e as do Banco del Piero caíram 22,13% (a 0,239 euro).


Já as bolsas asiáticas iniciaram a semana com fortes altas, com a esperança de avanços nas negociações para resolver a crise da dívida na Eurozona.

Tóquio registrou alta de 1,90%, Hong Kong avançou 4,40%, Sydney 2,73%, Seul 3,26% e Xangai 2,29%

A reunião dos líderes da Eurozona de domingo em Bruxelas permitiu o delineamento das principais linhas do plano de recuperação da zona do euro: como antecipado, os credores da Grécia deverão pagar mais que o previsto; os bancos europeus serão recapitalizados e o fundo de resgate europeu (FEEF) será reforçado, apesar de as formas de fazê-lo ainda não terem sido definidas.

Uma nova reunião, para fechar os acordos, será realizada na quarta-feira também em Bruxelas.

"Temos tido avanços e em três dias concluiremos o acordo", afirmou no domingo o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy.

O ministro francês de Economia, François Baroin, também disse nesta segunda-feira estar "convencido" de que os dirigentes europeus alcançarão um acordo global.

Os analistas do Commerzbank alimentam "grandes esperanças", já que os interessados mostram confiança na possibilidade de alcançar uma solução global na quarta-feira.

Segundo eles, os operadores de mercado haviam minimizado de tal forma as expectativas das reuniões do final de semana que seria difícil haver uma decepção nesta segunda.

De acordo com especialistas, pedir ajuda a outras potências, em especial a China - como tem sido cogitado -, para o resgate da moeda única, representaria uma "derrota política" para os europeus.

Frankfurt - As bolsas europeias e americanas reagem com otimismo moderado nesta segunda-feira diante da perspectiva de que os dirigentes da Eurozona alcancem na quarta-feira em Bruxelas um acordo para superar a crise da dívida.

Pela tarde, o índice DAX de Frankfurt avançava 0,50% e o Footsie de Londres subia 0,32%. O CAC 40 de Paris e o IBEX 35 Madri mantinham-se estáveis e o Mib de Milão recuava 0,67%.

Também a Bolsa de Nova York opera em alta nesta segunda-feira: o índice Dow Jones ganhava 0,19% e a Nasdaq subia 0,26%, mantendo-se no azul desde sexta-feira.

Apesar das altas na Europa e nos EUA, a Bolsa de Atenas fechou a sessão de segunda-feira com queda de 4,51%, com investidores demonstrando forte insegurança em meio à ampliação dos rumores sobre a possibilidade de default.

O índice Athex caiu a 747,08 pontos no fechamento com alguns de seus valores bancários apresentando quedas superiores a 20%. Durante o fim de semana, líderes europeus reunidos em Bruxelas concordaram com uma redução de pelo menos 50% do valor das obrigações gregas que as entidades europeias detêm.

Os títulos do Alpha Bank perderam 19,14% de seu valor e fecharam a 0,938 euro por título, as ações do Eurobank perderam 20,25% (a 0,63 euro), as do Banco Nacional da Grécia recuaram 20,79% (fechando a 1,6 euro) e as do Banco del Piero caíram 22,13% (a 0,239 euro).


Já as bolsas asiáticas iniciaram a semana com fortes altas, com a esperança de avanços nas negociações para resolver a crise da dívida na Eurozona.

Tóquio registrou alta de 1,90%, Hong Kong avançou 4,40%, Sydney 2,73%, Seul 3,26% e Xangai 2,29%

A reunião dos líderes da Eurozona de domingo em Bruxelas permitiu o delineamento das principais linhas do plano de recuperação da zona do euro: como antecipado, os credores da Grécia deverão pagar mais que o previsto; os bancos europeus serão recapitalizados e o fundo de resgate europeu (FEEF) será reforçado, apesar de as formas de fazê-lo ainda não terem sido definidas.

Uma nova reunião, para fechar os acordos, será realizada na quarta-feira também em Bruxelas.

"Temos tido avanços e em três dias concluiremos o acordo", afirmou no domingo o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy.

O ministro francês de Economia, François Baroin, também disse nesta segunda-feira estar "convencido" de que os dirigentes europeus alcançarão um acordo global.

Os analistas do Commerzbank alimentam "grandes esperanças", já que os interessados mostram confiança na possibilidade de alcançar uma solução global na quarta-feira.

Segundo eles, os operadores de mercado haviam minimizado de tal forma as expectativas das reuniões do final de semana que seria difícil haver uma decepção nesta segunda.

De acordo com especialistas, pedir ajuda a outras potências, em especial a China - como tem sido cogitado -, para o resgate da moeda única, representaria uma "derrota política" para os europeus.

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