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Mercado europeu é pressionado por preocupação com ratings

Com pressões sobre as autoridades para resolverem a crise da dívida, as ações dos bancos recuavam 0,50%, após alta de 5,7% no último pregão

A Moody's disse que pode rebaixar a dívida subordinada de 87 bancos de 15 países por temer que os governos estejam muito sem dinheiro para salvá-los (Vladimir Rys/Getty Images)

A Moody's disse que pode rebaixar a dívida subordinada de 87 bancos de 15 países por temer que os governos estejam muito sem dinheiro para salvá-los (Vladimir Rys/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2011 às 07h26.

Londres - As bolsas de valores da Europa operavam perto da estabilidade nesta terça-feira, com preocupações sobre possíveis rebaixamentos de ratings aumentando a pressão sobre as autoridades da zona do euro, que lutam para resolver a crise de dívida.

O jornal francês La Tribune noticiou que a Standard & Poor's pode mudar para negativa a perspectiva da nota de crédito da França, enquanto a Moody's disse que pode rebaixar a dívida subordinada de 87 bancos de 15 países por temer que os governos estejam muito sem dinheiro para salvá-los.

Às 7h50 (horário de Brasília), o índice FTSEurofirst 300 caía 0,09 por cento, aos 940 pontos, após avanço de 3,6 por cento na segunda-feira, o maior em um mês, por otimismo de que as autoridades estejam agindo contra a crise. O índice acumula queda de 6 por cento em novembro.

As ações dos bancos recuavam 0,50 por cento, após alta de 5,7 por cento no último pregão. Em 2011, o setor bancário acumula perda de 37 por cento no mercado, por causa dos prejuízos sofridos com a dívida de economias periféricas da zona do euro.

As companhias de mineração também tinham queda, com o índice de recursos naturais caindo 0,57 por cento.

"Apesar de toda a retórica, eu tenho pouca fé de que as autoridades da região estejam cientes da escala do problema", disse Jeremy Batstone-Carr, estrategista do Charles Stanley. "O rali de ontem foi por causa de cobertura de posição vendidas.

Podem falar o quanto quiserem, mas precisamos ver o plano e o plano precisa ser factível." Os ministros das Finanças da zona do euro devem acertar nesta terça-feira os detalhes para alavancar o fundo de resgate da região e ajudar a segurar o contágio dos mercados de bônus.

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