Mantega propõe ao G-20 regular mercado de derivativos
Segundo ele, a regulação ajudaria a evitar ações especulativas através da transparência e verificar o número de transações que estão sendo feitas
Da Redação
Publicado em 15 de abril de 2011 às 19h46.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que defendeu na reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), na tarde de hoje, a regulação geral do mercado de derivativos e que há consenso entre os países sobre essa necessidade. "Propus (ao G-20) que tomássemos mais medidas macroprudenciais para atenuar o excesso de liquidez, como a regulação do mercado de derivativos. Mas é bom deixar claro que nós não somos contra operações de derivativos e de hedge, porque o hedge é uma garantia que certas operações exigem", afirmou a jornalistas, após o encontro na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.
Segundo ele, a regulação ajudaria a evitar ações especulativas. "Por exemplo, petróleo, é uma atividade bastante especulativa hoje. É claro que existem problemas de fundo, mas também existe uma exacerbação do preço por causa da especulação", analisou.
Mantega explicou que a regulação consistiria em registrar as operações, dar transparência e verificar o número de transações que estão sendo feitas. "Todo o sistema de commodities deveria ter mais transparência para saber o que é oferta e demanda e o que é especulação financeira. Aí propomos clearing houses, casas de compensação para registros dessas operações, como até já temos no Brasil", acrescentou.
Essa regulação é defendida pela França e, segundo ele, os dois países "estão na mesma página" em relação ao tema, como havia dito ontem a ministra da Economia da França, Christine Lagarde. "O Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), junto com outras organizações, está tomando iniciativas também nesse sentido. Então, o que propomos vai ao encontro do que os EUA estão pensando em fazer", disse.
O Comitê de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), segundo Mantega, também discute essa regulação. O comitê é um dos organismos internacionais que estuda a reforma do sistema financeiro mundial.
São Paulo - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que defendeu na reunião do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), na tarde de hoje, a regulação geral do mercado de derivativos e que há consenso entre os países sobre essa necessidade. "Propus (ao G-20) que tomássemos mais medidas macroprudenciais para atenuar o excesso de liquidez, como a regulação do mercado de derivativos. Mas é bom deixar claro que nós não somos contra operações de derivativos e de hedge, porque o hedge é uma garantia que certas operações exigem", afirmou a jornalistas, após o encontro na sede do Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington.
Segundo ele, a regulação ajudaria a evitar ações especulativas. "Por exemplo, petróleo, é uma atividade bastante especulativa hoje. É claro que existem problemas de fundo, mas também existe uma exacerbação do preço por causa da especulação", analisou.
Mantega explicou que a regulação consistiria em registrar as operações, dar transparência e verificar o número de transações que estão sendo feitas. "Todo o sistema de commodities deveria ter mais transparência para saber o que é oferta e demanda e o que é especulação financeira. Aí propomos clearing houses, casas de compensação para registros dessas operações, como até já temos no Brasil", acrescentou.
Essa regulação é defendida pela França e, segundo ele, os dois países "estão na mesma página" em relação ao tema, como havia dito ontem a ministra da Economia da França, Christine Lagarde. "O Fed (Federal Reserve, o banco central norte-americano), junto com outras organizações, está tomando iniciativas também nesse sentido. Então, o que propomos vai ao encontro do que os EUA estão pensando em fazer", disse.
O Comitê de Estabilidade Financeira (FSB, na sigla em inglês), segundo Mantega, também discute essa regulação. O comitê é um dos organismos internacionais que estuda a reforma do sistema financeiro mundial.