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Maioria das bolsas europeias sobe ajudadas por balanços

O mercado também repercutiu a decisão da véspera do Federal Reserve de manter a política monetária inalterada

Bolsa de Madri: o índice IbEX-35, de Madrid, registrou os maiores ganhos da Europa hoje, fechando com alta de 1,32% e subindo 7,86% no mês (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de outubro de 2013 às 15h19.

Londres - A maioria das bolsas da Europa fechou em alta nesta quinta-feira, 31, influenciadas pelos balanços divulgados nesta quinta-feira, 31, e pelos dados sobre desemprego e inflação na região.

O mercado também repercutiu a decisão da véspera do Federal Reserve de manter a política monetária inalterada. O índice Stoxx 600 fechou com alta de 0,50%, a 322,37 pontos, elevando o ganho mensal para 3,8%.

Nesta quinta a Europa teve a divulgação de dois dados importantes para a recuperação da economia na zona do euro e que também fizeram preço nas principais bolsas.

A taxa de desemprego atingiu novo recorde de 12,2% em setembro, segundo a Eurostat. O resultado ficou acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones Newswires, que era de 12,0%. Os dados de agosto foram revisados de 12,0% para 12,2%.

A inflação em outubro atingiu a menor taxa desde novembro de 2009. A desaceleração pode pressionar o Banco Central Europeu (BCE) a tomar novas medidas para cortar sua taxa de juros em breve, segundo analistas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 0,7%, ficando abaixo da meta de inflação, de 2% ou menos.

"No geral, os dados reforçam a imagem de um mercado de trabalho ainda ruim na zona do euro, que continua a ser um risco para a recuperação da demanda doméstica. Nós ainda esperamos uma recuperação lenta, que, aliada a uma reforma no mercado, pode começar a dar frutos no futuro", disse Timo Del Carpio, economista europeu da RBC Capital Markets.

Além disso, os investidores analisaram a conclusão da reunião do Federação Reserve, que decidiu por não fazer alterações na sua taxa de juro e não retirar o seu programa de estímulo à economia. Os traders europeus esperavam que o Fed fosse mais pessimista sobre a economia e, portanto, mais dovish sobre a política monetária.

"A série de dados econômicos fracos nos EUA consolidou a visão de que o Fed só vai começar a retirada dos estímulos em março do ano que vem, no mínimo", disse Jonathan Sudaria, operador do Capital Group.


O índice IbEX-35, de Madrid, registrou os maiores ganhos da Europa hoje, fechando com alta de 1,32% a 9.907,90 pontos e subindo 7,86% no mês. Os investidores comemoraram que o rendimento dos títulos da dívida espanhola com vencimento para 10 anos caíram abaixo de 4% desde outubro de 2010. O Banco Popular teve a maior alta, de 7,4%, após a divulgação do balanço do terceiro trimestre, que deu esperança aos investidores de que a instituição está superando seus problemas. Sabadell e Caixabank também subiram 4,9% e 2,7%, respectivamente.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,96%, para 19.351,52 pontos. No mês, a valorização foi de 11,12% - a maior da região. As ações do Unicredit subiram 1,63% e a Fiat teve ganhos de 1,58%. O destaque da sessão foi o Monte dei Paschi di Siena, que subiu 6,64%.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,30% e fechou a 9.033,92 pontos, após oscilar durante toda a sessão. Em outubro, o índice avançou 5,11%.

As ações da Volkswagen subiram quase 2% após a divulgação do lucro operacional da subsidiária Porsche, que registraram ganhos neste terceiro trimestre. Outras ações de empresas automotivas tiveram alta hoje: A Daimler ganhou 1,8% e a BMW subiu 1%. A Lufthansa, por outro lado, terminou em baixa de 2,93% após divulgar o balanço do trimestre que estavam em linha com as expectativas do mercado.

Em Londres, o índice FTSE recuou 0,68% e encerrou a sessão a 6.731,43 pontos, mas subiu 4,17% no mês. Os ganhos foram limitados após a Royal Dutch Shell, terceira maior empresa negociada em valor de mercado na Europa, anunciar um recuo de 31% no lucro do terceiro trimestre por causa das fracas margens de refino e do aumento das despesas de exploração e de produção. "Nós estamos enfrentando ventos contrários em função das fracas margens da indústria de refino e a situação de segurança na Nigéria, que continua a minar as perspectivas de curto prazo", disse o presidente-executivo da Shell, Peter Voser. As ações da empresa tiveram queda de 4,92%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,06% e fechou a 4.299,89 pontos, com ganho de 3,78% em outubro. O mercado francês também foi influenciado por vários balanços de resultados do terceiro trimestre. A Oilo SA fechou estável após declarar que não haverá alterações nos dividendos.

O banco BNP Paribas fechou em alta de 3,4% após um lucro maior no terceiro trimestre. Já a Air France KLM teve queda de 0,2% nas ações porque o lucro da empresa no trimestre foi prejudicado por um projeto de reestruturação e mudanças na meta da redução da dívida. A Alcatel-Lucent teve a maior alta da sessão, com ganhos de 19,36%, depois de relatar um prejuízo menor graças as medidas de reestruturação.

Após fechar em alta na quarta-feira o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve a maior queda do mercado europeu nesta quinta-feira, com perda de 1,09%, a 6.245,84. No mês, porém, o índice subiu 4,91%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - A maioria das bolsas da Europa fechou em alta nesta quinta-feira, 31, influenciadas pelos balanços divulgados nesta quinta-feira, 31, e pelos dados sobre desemprego e inflação na região.

O mercado também repercutiu a decisão da véspera do Federal Reserve de manter a política monetária inalterada. O índice Stoxx 600 fechou com alta de 0,50%, a 322,37 pontos, elevando o ganho mensal para 3,8%.

Nesta quinta a Europa teve a divulgação de dois dados importantes para a recuperação da economia na zona do euro e que também fizeram preço nas principais bolsas.

A taxa de desemprego atingiu novo recorde de 12,2% em setembro, segundo a Eurostat. O resultado ficou acima da previsão dos economistas consultados pela Dow Jones Newswires, que era de 12,0%. Os dados de agosto foram revisados de 12,0% para 12,2%.

A inflação em outubro atingiu a menor taxa desde novembro de 2009. A desaceleração pode pressionar o Banco Central Europeu (BCE) a tomar novas medidas para cortar sua taxa de juros em breve, segundo analistas. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) teve alta de 0,7%, ficando abaixo da meta de inflação, de 2% ou menos.

"No geral, os dados reforçam a imagem de um mercado de trabalho ainda ruim na zona do euro, que continua a ser um risco para a recuperação da demanda doméstica. Nós ainda esperamos uma recuperação lenta, que, aliada a uma reforma no mercado, pode começar a dar frutos no futuro", disse Timo Del Carpio, economista europeu da RBC Capital Markets.

Além disso, os investidores analisaram a conclusão da reunião do Federação Reserve, que decidiu por não fazer alterações na sua taxa de juro e não retirar o seu programa de estímulo à economia. Os traders europeus esperavam que o Fed fosse mais pessimista sobre a economia e, portanto, mais dovish sobre a política monetária.

"A série de dados econômicos fracos nos EUA consolidou a visão de que o Fed só vai começar a retirada dos estímulos em março do ano que vem, no mínimo", disse Jonathan Sudaria, operador do Capital Group.


O índice IbEX-35, de Madrid, registrou os maiores ganhos da Europa hoje, fechando com alta de 1,32% a 9.907,90 pontos e subindo 7,86% no mês. Os investidores comemoraram que o rendimento dos títulos da dívida espanhola com vencimento para 10 anos caíram abaixo de 4% desde outubro de 2010. O Banco Popular teve a maior alta, de 7,4%, após a divulgação do balanço do terceiro trimestre, que deu esperança aos investidores de que a instituição está superando seus problemas. Sabadell e Caixabank também subiram 4,9% e 2,7%, respectivamente.

Em Milão, o índice FTSE MIB subiu 0,96%, para 19.351,52 pontos. No mês, a valorização foi de 11,12% - a maior da região. As ações do Unicredit subiram 1,63% e a Fiat teve ganhos de 1,58%. O destaque da sessão foi o Monte dei Paschi di Siena, que subiu 6,64%.

O índice DAX da Bolsa de Frankfurt subiu 0,30% e fechou a 9.033,92 pontos, após oscilar durante toda a sessão. Em outubro, o índice avançou 5,11%.

As ações da Volkswagen subiram quase 2% após a divulgação do lucro operacional da subsidiária Porsche, que registraram ganhos neste terceiro trimestre. Outras ações de empresas automotivas tiveram alta hoje: A Daimler ganhou 1,8% e a BMW subiu 1%. A Lufthansa, por outro lado, terminou em baixa de 2,93% após divulgar o balanço do trimestre que estavam em linha com as expectativas do mercado.

Em Londres, o índice FTSE recuou 0,68% e encerrou a sessão a 6.731,43 pontos, mas subiu 4,17% no mês. Os ganhos foram limitados após a Royal Dutch Shell, terceira maior empresa negociada em valor de mercado na Europa, anunciar um recuo de 31% no lucro do terceiro trimestre por causa das fracas margens de refino e do aumento das despesas de exploração e de produção. "Nós estamos enfrentando ventos contrários em função das fracas margens da indústria de refino e a situação de segurança na Nigéria, que continua a minar as perspectivas de curto prazo", disse o presidente-executivo da Shell, Peter Voser. As ações da empresa tiveram queda de 4,92%.

Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 teve alta de 0,06% e fechou a 4.299,89 pontos, com ganho de 3,78% em outubro. O mercado francês também foi influenciado por vários balanços de resultados do terceiro trimestre. A Oilo SA fechou estável após declarar que não haverá alterações nos dividendos.

O banco BNP Paribas fechou em alta de 3,4% após um lucro maior no terceiro trimestre. Já a Air France KLM teve queda de 0,2% nas ações porque o lucro da empresa no trimestre foi prejudicado por um projeto de reestruturação e mudanças na meta da redução da dívida. A Alcatel-Lucent teve a maior alta da sessão, com ganhos de 19,36%, depois de relatar um prejuízo menor graças as medidas de reestruturação.

Após fechar em alta na quarta-feira o índice PSI-20, da Bolsa de Lisboa, teve a maior queda do mercado europeu nesta quinta-feira, com perda de 1,09%, a 6.245,84. No mês, porém, o índice subiu 4,91%.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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