“Madoff Mineiro” deve continuar preso, determina STJ
Thales Emanuelle Maioline é acusado de prejudicar cerca de 2 mil investidores
Da Redação
Publicado em 2 de abril de 2012 às 18h10.
São Paulo – O homem conhecido como “Madoff Mineiro”, em alusão ao ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff, deve continuar preso após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter negado o pedido de habeas corpus da defesa de Thales Emanuelle Maioline. Ele é acusado de ter causado um prejuízo de aproximadamente 100 milhões de reais a mais de 2 mil investidores. O réu está preso desde 16 de dezembro de 2010.
Maioline e outras três pessoas foram denunciados pela suposta prática dos crimes de estelionato, formação de quadrilha e uso de documento falso. A organização criminosa teria atuado em cerca de 14 cidades, a maioria no estado de Minas Gerais, e captava recursos de investidores sob a promessa de altos rendimentos – algo em torno a 5% ao mês, uma rentabilidade quase impossível no longo prazo.
O dinheiro captado junto aos novos investidores servia para remunerar os antigos - daí a semelhança com o esquema montado por Madoff. A defesa alegou que Malione já teria ficado preso por um período superior ao limite de 265 dias sem que fosse julgado. O ministro Og Fernandes, relator do habeas corpus, justificou que a demora se deve à própria complexidade do caso.
“Cuida-se de feito com 52 volumes, com pluralidade de agentes, grande quantidade de vítimas residentes em diversas comarcas, pois o golpe foi realizado em diversas cidades, além de várias testemunhas a serem inquiridas”, assinalou.
São Paulo – O homem conhecido como “Madoff Mineiro”, em alusão ao ex-presidente da Nasdaq, Bernard Madoff, deve continuar preso após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter negado o pedido de habeas corpus da defesa de Thales Emanuelle Maioline. Ele é acusado de ter causado um prejuízo de aproximadamente 100 milhões de reais a mais de 2 mil investidores. O réu está preso desde 16 de dezembro de 2010.
Maioline e outras três pessoas foram denunciados pela suposta prática dos crimes de estelionato, formação de quadrilha e uso de documento falso. A organização criminosa teria atuado em cerca de 14 cidades, a maioria no estado de Minas Gerais, e captava recursos de investidores sob a promessa de altos rendimentos – algo em torno a 5% ao mês, uma rentabilidade quase impossível no longo prazo.
O dinheiro captado junto aos novos investidores servia para remunerar os antigos - daí a semelhança com o esquema montado por Madoff. A defesa alegou que Malione já teria ficado preso por um período superior ao limite de 265 dias sem que fosse julgado. O ministro Og Fernandes, relator do habeas corpus, justificou que a demora se deve à própria complexidade do caso.
“Cuida-se de feito com 52 volumes, com pluralidade de agentes, grande quantidade de vítimas residentes em diversas comarcas, pois o golpe foi realizado em diversas cidades, além de várias testemunhas a serem inquiridas”, assinalou.