Lucro chinês, fusão Vibra-Eneva e acordo na Americanas: 3 assuntos que movem o mercado
Ibovespa inicia última semana de novembro com mais de 10% de alta acumulada no mês; bolsas recuam após rali
Repórter
Publicado em 27 de novembro de 2023 às 08h34.
Última atualização em 27 de novembro de 2023 às 08h46.
O mercado internacional operam em tom levemente negativo nesta segunda-feira, 27, com bolsas no vermelho e o ouro em alta. A maior cautela ocorre após um forte rali motivado pela expectativa de que o Federal Reserve (Fed) começará o ciclo de corte de juros em breve, ainda no primeiro semestre do ano que vem. Nos Estados Unidos, o índice Nasdaq inicia a última semana de novembro com mais de 12% de alta acumulada no mês e o Ibovespa, de mais de 10%.
Lucro industrial da China
Mais sensíveis a notícias negativas após as fortes altas das últimas semanas, as bolsas recuam nesta manhã após o o setor industrial da China ter registrado queda de lucro. Uma contração já era esperada, mas os números saíram piores que o esperado. A retração foi de 7,8% ante o consenso de 6,7% na comparação anual. Os dados, divulgados na última noite, são referentes ao mês de outubro.
Proposta de fusão Vibra-Eneva
No radar corporativo, investidores deverão reagir nesta segunda às negociações envolvendo a fusão entre Eneva (ENEV3) e Vibra (VBBR3), anunciadas na última noite. A proposta envolve a incorporação das ações da Eneva pela Vibra de modo que os acionistas de cada uma das companhias detenha 50% de participação na empresa combinada. A Eneva encerrou o último pregão avaliada em R$ 20,7 bilhões e a Vibra, em R$ 25,9 bilhões.
"A Eneva entende que uma fusão de iguais com Vibra representa uma oportunidade ímpar para as empresas e seus acionistas, tendo um sólido racional estratégico considerando, inclusive, a complementaridade dos negócios das companhias , e, se efetivada, poderá implicar em ganhos significativos de eficiência e de alocação de capital", afirmou a Eneva em fato relevante.
Americanas (AMER3) faz acordo com credores
A Americanas firmou um acordo vinculante de suporte ao plano de recuperação judicial com credores titulares de 35% da dívida da companhia. Eles acordaram apoio ao plano de recuperação, e apoiar e participar do aumento de capital previsto, e a não tomar medidas contrárias aos termos previstos no acordo ou às transações contempladas no plano de recuperação.