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LLX lidera baixas do dia e sente efeitos de acordo com a MMX

Ações da empresa despencaram 8%, na segunda derrapada após a venda do Superporto Sudeste

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Obras de suporporto da LLX: acordo com a mineradora MMX pesa sobre ação da empresa de logística, que despencou por dois dias seguidos (.)

Obras de suporporto da LLX: acordo com a mineradora MMX pesa sobre ação da empresa de logística, que despencou por dois dias seguidos (.)

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Mirela Portugal

Publicado em 14 de setembro de 2010, 18h14.

São Paulo - Um dos braços do acordo que movimentou as fatias acionárias do grupo do empresário Eike Batista na segunda-feira (13), a empresa de logística LLX ainda ocupa um território nebuloso quanto aos retornos do negócio assinado com a companheira de holding MMX. A venda de 100% do Porto Sudeste para a MMX e a participação no acordo com a coreana SK tem gerado avaliações mistas para a situação dos acionistas e dos papéis da companhia.  

Desde o anúncio do acordo na manhã da segunda-feira (13), os papéis da LLX já se desvalorizaram em mais de 14% nos dois primeiros dias que se seguiram aos negócios. Pela segunda vez consecutiva, a ação ocupa a liderança das quedas do Ibovespa, e fechou em queda de 7,9%, negociada a 9,30 reais. Os papéis da MMX, por sua vez, encerraram a terça-feira em alta de 1%, negociados a 13,27 reais.

Segundo relatório publicado pela Itaú Securities, o preço acertado pelo porto ficou abaixo do esperado pelo porto. Para Renata Faber e Fernando Abdalla, que assinam o documento, o preço de 2,3 bilhões de dólares acertado na operação é inferior q um preço-justo, que seria de pelo menos 2,88 bilhões. "Para equilibrar o valor-justo, vemos um potencial de aumento para os royalties, o que poderia se traduzir em um valor próximo aos nossos US$ 2,88 bilhões projetados para o Porto Sudeste", dizem.

Do ponto de vista do desempenho das companhias, a MMX sairia ganhando do novo negócio, com a aquisição de um parceiro importante que deve garantir o escoamento da produção. É a opinião de Artur Delorme e Luciana Leocádio, analistas da Ativa, que consideram, por outro lado, o acordo neutro para a LLX. "Os valores pagos pela LLX Sudeste parecem justos, diante da projeção de movimentação de minério, fornecida pela companhia", explicam em relatório.

Em relatório publicado na noite de ontem, o analista do BB Investimentos, Antonio Emilio Bittencourt Ruiz, rebaixou a recomendação para os papéis da MMX de compra para manutenção. "Como os cálculos pressupõem que todos os acionistas da MMX exercerão o seu direito de preferência com base num preço de R$ 13,963 por ação, acreditamos que os ganhos para as ações da MMX devem ficar limitados no curto prazo ao valor proposto na oferta", aponta. O preço-alvo de 17,90 reais foi mantido.

Leia mais: Mercado de olho nas operações das empresas 'X'

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