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Juros terminam em alta com dólar e prêmio de Treasuries

Expectativa por leilão de Libra e impacto que resultado poderia ter sobre dólar permearam negócios, mas acabou em segundo plano com ausência de surpresa

Bovespa: ao término da negociação regular na BM&FBovespa, taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (18.975 contratos) marcava 9,563% (Alexandre Battibugli/EXAME)
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Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2013 às 16h05.

São Paulo - As taxas futuras de juros terminaram majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 21, em um pregão com volume limitado. A discreta valorização do dólar, à tarde, e o avanço dos prêmios dos Treasuries, os títulos da dívida do Tesouro dos Estados Unidos, forneceram suporte aos juros domésticos.

Além disso, a inflação em patamares elevados continuou sustentando a precificação de que a Selic chegará a 10,50% no começo de 2014. A expectativa pelo leilão do campo de Libra e o impacto que o resultado poderia ter sobre o dólar permearam os negócios, mas acabou em segundo plano após a ausência de surpresas.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (18.975 contratos) marcava 9,563%, igual ao ajuste anterior.

O vencimento para janeiro de 2015 (216.250 contratos) indicava taxa de 10,57%, de 10,51% na sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (128.355 contratos) apontava 11,53%, ante 11,43%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.320 contratos) estava em 11,95%, ante 11,86% no ajuste anterior.

Um profissional lembrou que os dados recentes de inflação ajudaram a sustentar as taxas futuras em alta, reforçando a precificação de que a Selic subirá 0,50 ponto porcentual em novembro, dose que seria repetida em janeiro de 2014. "O mercado teve volume pequeno e oscilou em alta de acordo com o dólar e com os juros dos Treasuries", frisou um outro operador.

No meio da tarde, houve aceleração a alta das taxas futuras de juros, sobretudo as de longo prazo, acompanhando o movimento do dólar, que abandonou o terreno negativo e passou a subir. O movimento do dólar se deu na esteira da expectativa pelo resultado do leilão do pré-sal.

Depois de confirmada a participação de um único consórcio, que terá Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC, o dólar até voltou a cair por alguns instantes, para em seguida voltar ao patamar anterior, mais perto de R$ 2,18.

Ainda no que diz respeito ao impacto da moeda dos EUA nos juros, às 17 horas, os investidores vão monitorar uma pesquisa de demanda, pelo Banco Central, por swap cambial, com vistas à rolagem de contratos que vencem em 1º de novembro. O dólar à vista terminou a R$ 2,1780, com alta de 0,18%.

No âmbito internacional, os EUA divulgaram alguns dados que tiveram a publicação atrasada pela paralisação parcial do governo. O principal relatório oficial de emprego (payroll) de setembro, no entanto, está previsto para terça-feira, 22.

Mais cedo, foi informado que as vendas de moradias usadas no mesmo mês tiveram queda de 1,9%, acima da expectativa (-3,3%). Os juros dos Treasuries responderam em alta, puxando as taxas domésticas. Às 16h33 (horário de Brasília), o juro da T-note de dez anos estava em 2,620%, de 2,589% na tarde de sexta-feira.

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São Paulo - As taxas futuras de juros terminaram majoritariamente em alta nesta segunda-feira, 21, em um pregão com volume limitado. A discreta valorização do dólar, à tarde, e o avanço dos prêmios dos Treasuries, os títulos da dívida do Tesouro dos Estados Unidos, forneceram suporte aos juros domésticos.

Além disso, a inflação em patamares elevados continuou sustentando a precificação de que a Selic chegará a 10,50% no começo de 2014. A expectativa pelo leilão do campo de Libra e o impacto que o resultado poderia ter sobre o dólar permearam os negócios, mas acabou em segundo plano após a ausência de surpresas.

Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para janeiro de 2014 (18.975 contratos) marcava 9,563%, igual ao ajuste anterior.

O vencimento para janeiro de 2015 (216.250 contratos) indicava taxa de 10,57%, de 10,51% na sexta-feira. Na ponta mais longa, o contrato para janeiro de 2017 (128.355 contratos) apontava 11,53%, ante 11,43%. A taxa do DI para janeiro de 2021 (4.320 contratos) estava em 11,95%, ante 11,86% no ajuste anterior.

Um profissional lembrou que os dados recentes de inflação ajudaram a sustentar as taxas futuras em alta, reforçando a precificação de que a Selic subirá 0,50 ponto porcentual em novembro, dose que seria repetida em janeiro de 2014. "O mercado teve volume pequeno e oscilou em alta de acordo com o dólar e com os juros dos Treasuries", frisou um outro operador.

No meio da tarde, houve aceleração a alta das taxas futuras de juros, sobretudo as de longo prazo, acompanhando o movimento do dólar, que abandonou o terreno negativo e passou a subir. O movimento do dólar se deu na esteira da expectativa pelo resultado do leilão do pré-sal.

Depois de confirmada a participação de um único consórcio, que terá Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC, o dólar até voltou a cair por alguns instantes, para em seguida voltar ao patamar anterior, mais perto de R$ 2,18.

Ainda no que diz respeito ao impacto da moeda dos EUA nos juros, às 17 horas, os investidores vão monitorar uma pesquisa de demanda, pelo Banco Central, por swap cambial, com vistas à rolagem de contratos que vencem em 1º de novembro. O dólar à vista terminou a R$ 2,1780, com alta de 0,18%.

No âmbito internacional, os EUA divulgaram alguns dados que tiveram a publicação atrasada pela paralisação parcial do governo. O principal relatório oficial de emprego (payroll) de setembro, no entanto, está previsto para terça-feira, 22.

Mais cedo, foi informado que as vendas de moradias usadas no mesmo mês tiveram queda de 1,9%, acima da expectativa (-3,3%). Os juros dos Treasuries responderam em alta, puxando as taxas domésticas. Às 16h33 (horário de Brasília), o juro da T-note de dez anos estava em 2,620%, de 2,589% na tarde de sexta-feira.

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