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Juros sobem em meio a questões energética do país

A ameaça de um aumento dos custos da energia foi um dos fatores que ajudaram a impulsionar os contratos futuros dos juros na sessão

Bovespa: no fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 projetava 10,582% (BM&FBovespa/Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 16h19.

São Paulo - Com a agenda de indicadores esvaziada, as taxas futuras de juros subiram com os comentários em relação à questão energética no país e também devido a movimentos técnicos e à alta do dólar.

A questão da seca e seus reflexos sobre os preços da energia e dos alimentos tem ganhado um pouco mais de atenção, ampliando as dúvidas em relação aos fundamentos do país.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 (39.825 contratos) projetava 10,582%, ante 10,572% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (325.670 contratos) indicava 11,37%, ante 11,33% na véspera.

No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (198.095 contratos) indicava 12,84%, de 12,77% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2021 (12.755 contratos) marcava 13,32%, de 13,25% ontem.

A ameaça de um aumento dos custos da energia foi um dos fatores que ajudaram a impulsionar os contratos futuros dos juros na sessão. Uma eventual crise energética no país elevaria custos de produção de energia através de termoelétricas e poderia resultar em aumento de tarifas ao consumidor (de cerca de 4,6%), o que certamente adicionaria pressão sobre a inflação.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência estado, o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, disse que a forte estiagem em regiões agrícolas do Brasil deve prejudicar mais produtores rurais que os consumidores. Ele avaliou que a seca pode até se refletir na inflação, com as altas nos preços de alimentos, mas a perda de renda rural trará maior impacto à economia.

Os DIs também reagiram à alta do dólar e a movimentos técnicos. Segundo uma fonte da área de renda fixa, uma grande tesouraria fez um movimento mais concentrado no contrato com vencimento em janeiro de 2015.

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A questão da seca e seus reflexos sobre os preços da energia e dos alimentos tem ganhado um pouco mais de atenção, ampliando as dúvidas em relação aos fundamentos do país.

No fim do pregão regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em abril de 2014 (39.825 contratos) projetava 10,582%, ante 10,572% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2015 (325.670 contratos) indicava 11,37%, ante 11,33% na véspera.

No trecho longo da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (198.095 contratos) indicava 12,84%, de 12,77% no ajuste anterior e o DI para janeiro de 2021 (12.755 contratos) marcava 13,32%, de 13,25% ontem.

A ameaça de um aumento dos custos da energia foi um dos fatores que ajudaram a impulsionar os contratos futuros dos juros na sessão. Uma eventual crise energética no país elevaria custos de produção de energia através de termoelétricas e poderia resultar em aumento de tarifas ao consumidor (de cerca de 4,6%), o que certamente adicionaria pressão sobre a inflação.

Em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência estado, o ex-ministro da Agricultura e coordenador do Centro de Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (GV Agro), Roberto Rodrigues, disse que a forte estiagem em regiões agrícolas do Brasil deve prejudicar mais produtores rurais que os consumidores. Ele avaliou que a seca pode até se refletir na inflação, com as altas nos preços de alimentos, mas a perda de renda rural trará maior impacto à economia.

Os DIs também reagiram à alta do dólar e a movimentos técnicos. Segundo uma fonte da área de renda fixa, uma grande tesouraria fez um movimento mais concentrado no contrato com vencimento em janeiro de 2015.

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