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Juros longos avançam com dólar e curtos fecham estáveis

No encerramento da sessão regular da BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 tinha taxa de 12,270%, ante 12,260% no ajuste da sexta-feira


	Bovespa: com agenda fraca de indicadores, dólar acabou sendo vetor para rumo das taxas longas
 (Germano Lüders/EXAME)

Bovespa: com agenda fraca de indicadores, dólar acabou sendo vetor para rumo das taxas longas (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2015 às 16h30.

São Paulo - Os juros futuros de curto prazo fecharam estáveis, enquanto os longos avançaram em linha com o câmbio, em um ambiente de liquidez muito fraca.

No encerramento da sessão regular da BM&FBovespa, o DI com vencimento em abril de 2015 tinha taxa de 12,270%, ante 12,260% no ajuste da sexta-feira, com 43.135 contratos.

O DI para janeiro de 2016 terminou em 12,69%, de 12,68% no ajuste anterior, com 53.035 contratos.

O DI para janeiro de 2017 (101.550 contratos) fechou em 12,36%, de 12,34%, e o DI para janeiro de 2021 (36.375 contratos), 11,67% (11,64% no ajuste da sexta-feira).

Nos negócios de balcão, o dólar à vista encerrou a R$ 2,587 (+0,19%). Na mínima, perto das 15 horas, ficou estável em R$ 2,582 e, na máxima, pouco depois das 11 horas, subiu a R$ 2,608 (+1,01%).

O dólar encerrou a sessão em alta ante o real, pautada principalmente pelo exterior, onde a moeda exibiu avanço ante as demais divisas de países emergentes.

Nesta segunda-feira de agenda fraca de indicadores, o dólar acabou mesmo sendo o vetor para o rumo das taxas longas.

Os curtos refletem o compasso de espera do mercado, que está ansioso pela divulgação da ata do Copom na quinta-feira, para calibrar suas apostas para a política monetária, já que o comunicado da reunião da semana passada não deu pistas sobre os próximos passos do BC.

Enquanto isso, na pesquisa Focus, a mediana das estimativas para o IPCA de 2015 saltou de 6,67% para 6,99% e a de 2016 caiu de 5,70% para 5,60%.

Para o PIB de 2015, a mediana recuou de 0,38% para 0,13%.

Ainda pela manhã, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que a confiança do consumidor caiu 6,7% em janeiro ante dezembro, para 89,8 pontos, o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

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