Juros futuros têm viés de baixa à espera de primário
O movimento é contido pela expectativa com relação aos resultados primários do governo central de dezembro e do acumulado de 2013, que saem hoje
Da Redação
Publicado em 3 de janeiro de 2014 às 09h44.
São Paulo - Confirmando as expectativas, os juros futuros seguiram o comportamento do dólar na abertura dos negócios e iniciaram o segundo pregão de 2014 com viés de baixa, nesta sexta-feira, 3. O movimento, no entanto, é contido pela expectativa com relação aos resultados primários do governo central de dezembro e do acumulado de 2013, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega , apresenta no início da tarde.
Às 9h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 apontava 10,56%, ante 10,57% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 indicava 12,33%, de 12,35% na véspera. O dólar à vista caía 0,21% no balcão, cotado a R$ 2,385, devolvendo parte da forte alta da véspera, quando fechou a R$ 2,390.
A questão fiscal, vale lembrar, ganhou atenção maior dos investidores em outubro do ano passado, quando foi divulgado o pior déficit do governo central para meses de setembro em 17 anos e desde o mês de dezembro de 2008. Na época, o dado elevou as apostas de descumprimento da meta de superávit primário e fez com que o governo passasse a se movimentar, porém sem medidas concretas, para afastar o pessimismo.
O mau humor, inclusive, se espalhou entre investidores internacionais. Neste ambiente, a ameaça de um rebaixamento do rating do Brasil cresceu, pressionando fortemente dólar e taxas futuras para cima. Caso os números previstos para o dia voltem a decepcionar, tendem a realimentar a pressão de alta nos mercados de câmbio e de juros.
Além do primário de dezembro e do consolidado do ano passado, que normalmente são divulgados no fim do mês de janeiro, mas serão adiantados pelo ministro da Fazenda hoje, às 12h30, os investidores devem avaliar o desempenho das vendas de veículos no País no último mês de 2013. Tal resultado será apresentado pela Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabrave) às 10h30.
Nos Estados Unidos, o juro da T-note de dez anos, que influencia principalmente as taxas dos contratos de longo prazo, estava praticamente estável, a 2,987% às 9h30, ante 2,986% no fim da tarde de ontem em Nova York.
São Paulo - Confirmando as expectativas, os juros futuros seguiram o comportamento do dólar na abertura dos negócios e iniciaram o segundo pregão de 2014 com viés de baixa, nesta sexta-feira, 3. O movimento, no entanto, é contido pela expectativa com relação aos resultados primários do governo central de dezembro e do acumulado de 2013, que o ministro da Fazenda, Guido Mantega , apresenta no início da tarde.
Às 9h28, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2015 apontava 10,56%, ante 10,57% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 indicava 12,33%, de 12,35% na véspera. O dólar à vista caía 0,21% no balcão, cotado a R$ 2,385, devolvendo parte da forte alta da véspera, quando fechou a R$ 2,390.
A questão fiscal, vale lembrar, ganhou atenção maior dos investidores em outubro do ano passado, quando foi divulgado o pior déficit do governo central para meses de setembro em 17 anos e desde o mês de dezembro de 2008. Na época, o dado elevou as apostas de descumprimento da meta de superávit primário e fez com que o governo passasse a se movimentar, porém sem medidas concretas, para afastar o pessimismo.
O mau humor, inclusive, se espalhou entre investidores internacionais. Neste ambiente, a ameaça de um rebaixamento do rating do Brasil cresceu, pressionando fortemente dólar e taxas futuras para cima. Caso os números previstos para o dia voltem a decepcionar, tendem a realimentar a pressão de alta nos mercados de câmbio e de juros.
Além do primário de dezembro e do consolidado do ano passado, que normalmente são divulgados no fim do mês de janeiro, mas serão adiantados pelo ministro da Fazenda hoje, às 12h30, os investidores devem avaliar o desempenho das vendas de veículos no País no último mês de 2013. Tal resultado será apresentado pela Federação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Fenabrave) às 10h30.
Nos Estados Unidos, o juro da T-note de dez anos, que influencia principalmente as taxas dos contratos de longo prazo, estava praticamente estável, a 2,987% às 9h30, ante 2,986% no fim da tarde de ontem em Nova York.