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Juros futuros têm viés de alta no aguardo da Selic

As taxas com vencimento no longo prazo, por sua vez, recuam

Às 10h02, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,63%, ante 7,62% no ajuste de ontem (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de abril de 2013 às 10h51.

São Paulo - Em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, os juros futuros com vencimento no curto prazo oscilam próximo da estabilidade, com viés de alta, conservando as apostas majoritárias de que a Selic será elevada em 0,50 ponto porcentual.

As taxas com vencimento no longo prazo, por sua vez, recuam, uma vez que um aperto monetário agora tornaria desnecessário novo ajuste à frente para controlar as expectativas inflacionárias.

Segundo o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, a curva a termo precificava perto das 9h55 alta próxima de 45 pontos-base da Selic hoje. "Aposta majoritária é de aumento de 0,50 ponto", disse.

Serrano afirmou ainda que, além da decisão, o mercado aguarda o placar e o comunicado após o anúncio, que dariam mais sinais sobre o ciclo de aperto que pode começar nesta quarta-feira, 17. "Grosso modo, o mercado espera três aumentos de 0,50 pp e qualquer sinal pode mudar isso", completou ele, que acredita em manutenção dos 7,25% ao ano neste encontro de abril.

A equipe da Lerosa Investimentos destacou, em relatório, que desde a última reunião do Copom, em março, as condições de crescimento interno e externo mostraram fraqueza.

"O que aumentou foi a quantidade de vezes que a autoridade monetária e membros do governo vieram a publico defender o uso dos juros para combater a inflação que não cede na mesma medida esperada pelas autoridades", acrescentaram os economistas da empresa, afirmando que "se o BC buscar fortalecer a credibilidade, aumentará a Selic em 0,5 ponto porcentual. Se pesar o cenário de fraqueza do crescimento, aumentará em 0,25 ponto".

Levantamento AE Projeções, atualizado na terça-feira, 16, com 83 instituições do mercado financeiro mostrou que 53 projetam aumento do juro básico, enquanto as 30 demais preveem estabilidade, em 7,25% ao ano.


Das 53 que trabalham com um aperto monetário, 33 aguardam elevação de 0,25 ponto porcentual e outras 20 preveem alta de 0,50 ponto. O anúncio da decisão do Copom deve ser feito após o encerramento dos negócios.

Antes, às 14h30, será conhecido o saldo líquido de empregos formais gerados em março de 2013, conforme o Caged. As estimativas são de geração de 72 mil a 130 mil vagas, sem ajuste, com mediana de 111 mil postos.

A inflação ao consumidor (IPC) na cidade de São Paulo saiu de uma deflação de 0,11% na primeira quadrissemana de abril para uma inflação de 0,08% na segunda quadrissemana deste mês, informou a Fipe. A taxa superou o teto do intervalo das previsões, que iam de deflação de 0,05% a inflação de 0,05%, com mediana de +0,02%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de abril em relação à primeira. O IPC-S subiu 0,65%, ante 0,71%, na mesma base de comparação.

Às 10h02, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,63%, ante 7,62% no ajuste de ontem. O DI com vencimento em janeiro de 2014 marcava 8,25%, na máxima, ante 8,23%. O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,68%, na máxima, ante 8,66%. Entre os contratos com vencimento no longo prazo, o DI para janeiro de 2017 apontava 9,22%, ante 9,25% no ajuste da véspera.

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São Paulo - Em dia de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, os juros futuros com vencimento no curto prazo oscilam próximo da estabilidade, com viés de alta, conservando as apostas majoritárias de que a Selic será elevada em 0,50 ponto porcentual.

As taxas com vencimento no longo prazo, por sua vez, recuam, uma vez que um aperto monetário agora tornaria desnecessário novo ajuste à frente para controlar as expectativas inflacionárias.

Segundo o economista-sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, a curva a termo precificava perto das 9h55 alta próxima de 45 pontos-base da Selic hoje. "Aposta majoritária é de aumento de 0,50 ponto", disse.

Serrano afirmou ainda que, além da decisão, o mercado aguarda o placar e o comunicado após o anúncio, que dariam mais sinais sobre o ciclo de aperto que pode começar nesta quarta-feira, 17. "Grosso modo, o mercado espera três aumentos de 0,50 pp e qualquer sinal pode mudar isso", completou ele, que acredita em manutenção dos 7,25% ao ano neste encontro de abril.

A equipe da Lerosa Investimentos destacou, em relatório, que desde a última reunião do Copom, em março, as condições de crescimento interno e externo mostraram fraqueza.

"O que aumentou foi a quantidade de vezes que a autoridade monetária e membros do governo vieram a publico defender o uso dos juros para combater a inflação que não cede na mesma medida esperada pelas autoridades", acrescentaram os economistas da empresa, afirmando que "se o BC buscar fortalecer a credibilidade, aumentará a Selic em 0,5 ponto porcentual. Se pesar o cenário de fraqueza do crescimento, aumentará em 0,25 ponto".

Levantamento AE Projeções, atualizado na terça-feira, 16, com 83 instituições do mercado financeiro mostrou que 53 projetam aumento do juro básico, enquanto as 30 demais preveem estabilidade, em 7,25% ao ano.


Das 53 que trabalham com um aperto monetário, 33 aguardam elevação de 0,25 ponto porcentual e outras 20 preveem alta de 0,50 ponto. O anúncio da decisão do Copom deve ser feito após o encerramento dos negócios.

Antes, às 14h30, será conhecido o saldo líquido de empregos formais gerados em março de 2013, conforme o Caged. As estimativas são de geração de 72 mil a 130 mil vagas, sem ajuste, com mediana de 111 mil postos.

A inflação ao consumidor (IPC) na cidade de São Paulo saiu de uma deflação de 0,11% na primeira quadrissemana de abril para uma inflação de 0,08% na segunda quadrissemana deste mês, informou a Fipe. A taxa superou o teto do intervalo das previsões, que iam de deflação de 0,05% a inflação de 0,05%, com mediana de +0,02%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas na segunda quadrissemana de abril em relação à primeira. O IPC-S subiu 0,65%, ante 0,71%, na mesma base de comparação.

Às 10h02, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em julho de 2013 projetava taxa de 7,63%, ante 7,62% no ajuste de ontem. O DI com vencimento em janeiro de 2014 marcava 8,25%, na máxima, ante 8,23%. O contrato para janeiro de 2015 tinha taxa de 8,68%, na máxima, ante 8,66%. Entre os contratos com vencimento no longo prazo, o DI para janeiro de 2017 apontava 9,22%, ante 9,25% no ajuste da véspera.

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