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Juros futuros sobem dando sinais de mais altas da Selic

Dados da Europa e da Turquia levaram o dólar às máximas da sessão aqui e no exterior, puxando também as taxas

Bovespa: os contratos de DI negociados na Bovespa já precificam três altas da Selic de 0,50 ponto porcentual (Paulo Fridman/Bloomberg News)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 10h27.

São Paulo - O humor dos mercados voltou a piorar na manhã desta sexta-feira, 31. Dados da Europa e da Turquia levaram o dólar às máximas da sessão aqui e no exterior, puxando também as taxas de juros domésticas.

Em reação, os contratos de DI negociados na BM&FBovespa já precificam três altas da Selic de 0,50 ponto porcentual.

O déficit comercial turco avançou 18,7% em 2013, para US$ 99,78 bilhões, de US$ 84,083 bilhões em 2012, segundo dados divulgados hoje pela agência estatal de estatísticas Tuik.

Já a inflação na zona do euro subiu apenas 0,7% em janeiro na comparação anualizada, abaixo do 0,8% registrado em dezembro e também da previsão de 0,9%. O resultado aumenta a preocupação de uma possível deflação na região e pressiona o Banco Central Europeu (BCE).

Internamente, o Brasil sofre ainda com a desconfiança em relação às contas públicas. A demora do governo em fornecer a meta para o superávit primário deste ano tem elevado as pressões sobre os juros.

Por volta das 9h40, o contrato de DI para janeiro de 2015 era negociado a 11,70%, de 11,63% na véspera. O DI para janeiro de 2017 ultrapassou pela primeira vez os 13%.

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Em reação, os contratos de DI negociados na BM&FBovespa já precificam três altas da Selic de 0,50 ponto porcentual.

O déficit comercial turco avançou 18,7% em 2013, para US$ 99,78 bilhões, de US$ 84,083 bilhões em 2012, segundo dados divulgados hoje pela agência estatal de estatísticas Tuik.

Já a inflação na zona do euro subiu apenas 0,7% em janeiro na comparação anualizada, abaixo do 0,8% registrado em dezembro e também da previsão de 0,9%. O resultado aumenta a preocupação de uma possível deflação na região e pressiona o Banco Central Europeu (BCE).

Internamente, o Brasil sofre ainda com a desconfiança em relação às contas públicas. A demora do governo em fornecer a meta para o superávit primário deste ano tem elevado as pressões sobre os juros.

Por volta das 9h40, o contrato de DI para janeiro de 2015 era negociado a 11,70%, de 11,63% na véspera. O DI para janeiro de 2017 ultrapassou pela primeira vez os 13%.

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