Juros futuros sinalizam Selic a 10% em 2013
Os analistas acreditam que os dados do varejo e o BC-Br indicam que o PIB brasileiro não deve escorregar para o terreno negativo no terceiro trimestre
Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2013 às 11h09.
São Paulo - Os juros futuros mais curtos, que indicam a perspectiva dos investidores para os próximos passos do Banco Central , permanecem estáveis, ratificando apostas de que o ciclo de aumento da Selic será encerrado em novembro, com mais duas elevações de 0,50 ponto porcentual da taxa básica.
Os analistas acreditam que os dados do varejo divulgados na quinta-feira, 12, em alta de 1,9% em julho ante junho, e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) estável no período maio-julho ante fevereiro-abril, conhecido nesta sexta-feira, 13, indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não deve escorregar para o terreno negativo no terceiro trimestre. Isso até poderia elevar a pressão sobre a inflação. Ainda assim, após a ata da última reunião do Copom, que mostrou um Banco Central menos duro do que gostariam os investidores, poucos apostam em um aperto mais longo ou mais acentuado neste momento.
Já os contratos mais longos da curva a termo passaram a cair depois que os dados norte-americanos divulgados às 9h30 derrubaram tanto o dólar quanto o juro dos Treasuries. As vendas no varejo e o núcleo da inflação ao produtor nos Estados Unidos vieram abaixo do esperado, sinalizando que o ritmo do crescimento econômico no país continua lento. Sob o risco de interromper a retomada ainda incipiente da atividade, o Federal Reserve, que se reúne na próxima semana, poderia adiar a redução dos estímulos monetários.
Às 10h24, o contrato de DI futuro para janeiro de 2015 era negociado a 10,45%, de 10,49% no ajuste de ontem, enquanto o DI para janeiro de 2017 estava em 11,67%, de 11,72% na véspera. No mesmo horário, o dólar estava em baixa de 0,04%, a R$ 2,2720. O juro da T-Note de 2 anos oscilava para 0,4510% e o da T-Note de 10 anos recuava para 2,9040%.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,33% em julho ante junho, após registrar alta de 1,03% em junho ante maio (dado revisado), na série com ajuste sazonal. O resultado foi melhor do o estimado (-0,60%). O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Já nos Estados Unidos, em agosto, o setor varejista norte-americano vendeu 0,2% mais que em julho, mas analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam uma alta maior, de 0,5%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio misto, avançando 0,3% em agosto/julho, ante um aumento esperado de 0,2%, e com núcleo vindo estável, abaixo do acréscimo previsto de 0,1%.
São Paulo - Os juros futuros mais curtos, que indicam a perspectiva dos investidores para os próximos passos do Banco Central , permanecem estáveis, ratificando apostas de que o ciclo de aumento da Selic será encerrado em novembro, com mais duas elevações de 0,50 ponto porcentual da taxa básica.
Os analistas acreditam que os dados do varejo divulgados na quinta-feira, 12, em alta de 1,9% em julho ante junho, e o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) estável no período maio-julho ante fevereiro-abril, conhecido nesta sexta-feira, 13, indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro não deve escorregar para o terreno negativo no terceiro trimestre. Isso até poderia elevar a pressão sobre a inflação. Ainda assim, após a ata da última reunião do Copom, que mostrou um Banco Central menos duro do que gostariam os investidores, poucos apostam em um aperto mais longo ou mais acentuado neste momento.
Já os contratos mais longos da curva a termo passaram a cair depois que os dados norte-americanos divulgados às 9h30 derrubaram tanto o dólar quanto o juro dos Treasuries. As vendas no varejo e o núcleo da inflação ao produtor nos Estados Unidos vieram abaixo do esperado, sinalizando que o ritmo do crescimento econômico no país continua lento. Sob o risco de interromper a retomada ainda incipiente da atividade, o Federal Reserve, que se reúne na próxima semana, poderia adiar a redução dos estímulos monetários.
Às 10h24, o contrato de DI futuro para janeiro de 2015 era negociado a 10,45%, de 10,49% no ajuste de ontem, enquanto o DI para janeiro de 2017 estava em 11,67%, de 11,72% na véspera. No mesmo horário, o dólar estava em baixa de 0,04%, a R$ 2,2720. O juro da T-Note de 2 anos oscilava para 0,4510% e o da T-Note de 10 anos recuava para 2,9040%.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,33% em julho ante junho, após registrar alta de 1,03% em junho ante maio (dado revisado), na série com ajuste sazonal. O resultado foi melhor do o estimado (-0,60%). O IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Já nos Estados Unidos, em agosto, o setor varejista norte-americano vendeu 0,2% mais que em julho, mas analistas consultados pela Dow Jones Newswires previam uma alta maior, de 0,5%. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) veio misto, avançando 0,3% em agosto/julho, ante um aumento esperado de 0,2%, e com núcleo vindo estável, abaixo do acréscimo previsto de 0,1%.