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Juros futuros precificam 100% de chance de alta da Selic

Além do IGP-M, a aceleração da inflação pelo IPCA, no critério ponta, calculado pela FGV, reforçou o pessimismo com a alta de preço

Às 10h50, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2013 tinha taxa de 7,38%, ante 7,28% no ajuste de quarta-feira (BM&FBovespa/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2013 às 13h23.

São Paulo - Os juros futuros, especialmente os com vencimento no curto prazo, dispararam na manhã desta quinta-feira em meio a renovadas preocupações com a alta de preços. As taxas passaram a precificar 100% de chance de alta da Selic na reunião da semana que vem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada nesta quinta-feira ficou bem perto das estimativas mais pessimistas dos analistas do mercado financeiro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador subiu 0,42% e as projeções iam de 0,18% a 0,44%.

Além do IGP-M, a aceleração da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no critério ponta, calculado pela FGV, reforçou o pessimismo com a alta de preços. Segundo fonte que teve acesso ao dado, o IPCA ponta acelerou a alta de 0,39% para 0,50% entre o dia 9 e 10. Dentro dele, o item Alimentação e Bebidas passou de 1,28% para 1,36%.

De acordo com um operador, a percepção no mercado futuro de juros é de que a alta virá. "Resta saber quando começa o ciclo e com quanto", afirmou.

Para o gerente de renda fixa da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, "o cenário para a inflação é ruim e aumenta a pressão sobre o Banco Central para subir a Selic". "Neste momento (perto das 9h15), a curva a termo precifica 24 pontos básicos de alta da Selic, ou praticamente 100% de chance de alta de 0,25 ponto porcentual na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) da semana que vem". "Dá para dizer que há 0,25 para abril e 0,25 para maio precificados", completou.

Às 10h50, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2013 tinha taxa de 7,38%, ante 7,28% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2014 marcava 7,99%, ante 7,90% no ajuste. O DI para janeiro de 2015 apontava 8,55%, de 8,48%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 9,15%, de 9,11% na véspera.

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A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada nesta quinta-feira ficou bem perto das estimativas mais pessimistas dos analistas do mercado financeiro. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador subiu 0,42% e as projeções iam de 0,18% a 0,44%.

Além do IGP-M, a aceleração da inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), no critério ponta, calculado pela FGV, reforçou o pessimismo com a alta de preços. Segundo fonte que teve acesso ao dado, o IPCA ponta acelerou a alta de 0,39% para 0,50% entre o dia 9 e 10. Dentro dele, o item Alimentação e Bebidas passou de 1,28% para 1,36%.

De acordo com um operador, a percepção no mercado futuro de juros é de que a alta virá. "Resta saber quando começa o ciclo e com quanto", afirmou.

Para o gerente de renda fixa da Leme Investimentos, Paulo Petrassi, "o cenário para a inflação é ruim e aumenta a pressão sobre o Banco Central para subir a Selic". "Neste momento (perto das 9h15), a curva a termo precifica 24 pontos básicos de alta da Selic, ou praticamente 100% de chance de alta de 0,25 ponto porcentual na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) da semana que vem". "Dá para dizer que há 0,25 para abril e 0,25 para maio precificados", completou.

Às 10h50, na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para julho de 2013 tinha taxa de 7,38%, ante 7,28% no ajuste de quarta-feira. O DI para janeiro de 2014 marcava 7,99%, ante 7,90% no ajuste. O DI para janeiro de 2015 apontava 8,55%, de 8,48%. O contrato com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 9,15%, de 9,11% na véspera.

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