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Juros futuros perdem fôlego com desmontagem de posições

Depois de se sustentarem em alta durante a maior parte do dia, as taxas acabaram por fechar perto da estabilidade, com alguns vencimentos em baixa

Bolsas: o Tesouro vendeu 10 milhões de LTNs em três vencimentos e 3 milhões em NTN-Fs em dois vencimentos (thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2015 às 17h08.

São Paulo - O mercado futuro de juros dividiu as atenções entre fatores internos e externos nesta quinta-feira, 12, o que trouxe alguma volatilidade aos negócios.

Depois de se sustentarem em alta durante a maior parte do dia, as taxas acabaram por fechar perto da estabilidade, com alguns vencimentos em baixa.

Um conjunto de fatores foi responsável pela pressão de alta. Depois da onda de especulações em torno da permanência do ministro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, os investidores iniciaram o dia na expectativa do discurso da presidente do Fed (banco central dos EUA), Janet Yellen.

A possibilidade de Yellen fazer alguma sinalização quanto aos próximos passos da política monetária nos EUA pressionou o dólar no mercado internacional e local, trazendo alta para as taxas de juros.

Além da influência do câmbio, as taxas sofreram pressão pontual devido aos leilões de títulos prefixados do Tesouro Nacional, com investidores interessados em obter melhor rendimento na aquisição dos papéis.

O Tesouro vendeu 10 milhões de LTNs em três vencimentos e 3 milhões em NTN-Fs em dois vencimentos.

Além do leilão, outros elementos de pressão sobre os juros foram se dissipando ao longo do dia, o que explica a mudança de tendência no final dos negócios no horário regular.

O principal deles foi o discurso de Janet Yellen, que não falou sobre política monetária, o que levou investidores a desmontar posições aqui e no exterior.

O cenário político interno também foi fator de influência sobre os negócios. Um dos destaques foi a aprovação pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016.

Pouco depois da votação, o colegiado voltou atrás da posição anterior e, na votação dos destaques, retirou a possibilidade de o governo abater da meta fiscal até R$ 20 bilhões de investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Na prática, a meta fiscal do próximo ano continuará sendo de um superávit primário de 0,7% do PIB (o que representa R$ 43,8 bilhões).

A mudança significa uma vitória para o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, crítico de qualquer tipo de dedução da meta fiscal.

Ao final dos negócios regulares na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,219%, contra 14,220% do ajuste anterior.

O vencimento de janeiro de 2017 terminou em 15,54%, de 15,47%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou com taxa de 15,53%, ante 15,59% do ajuste de ontem.

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Um conjunto de fatores foi responsável pela pressão de alta. Depois da onda de especulações em torno da permanência do ministro Joaquim Levy no Ministério da Fazenda, os investidores iniciaram o dia na expectativa do discurso da presidente do Fed (banco central dos EUA), Janet Yellen.

A possibilidade de Yellen fazer alguma sinalização quanto aos próximos passos da política monetária nos EUA pressionou o dólar no mercado internacional e local, trazendo alta para as taxas de juros.

Além da influência do câmbio, as taxas sofreram pressão pontual devido aos leilões de títulos prefixados do Tesouro Nacional, com investidores interessados em obter melhor rendimento na aquisição dos papéis.

O Tesouro vendeu 10 milhões de LTNs em três vencimentos e 3 milhões em NTN-Fs em dois vencimentos.

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O principal deles foi o discurso de Janet Yellen, que não falou sobre política monetária, o que levou investidores a desmontar posições aqui e no exterior.

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Pouco depois da votação, o colegiado voltou atrás da posição anterior e, na votação dos destaques, retirou a possibilidade de o governo abater da meta fiscal até R$ 20 bilhões de investimentos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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Ao final dos negócios regulares na BM&FBovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2016 fechou com taxa de 14,219%, contra 14,220% do ajuste anterior.

O vencimento de janeiro de 2017 terminou em 15,54%, de 15,47%. Já o DI para janeiro de 2021 fechou com taxa de 15,53%, ante 15,59% do ajuste de ontem.

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