Juros futuros fecham em queda com dados do varejo
A retração das taxas também acompanhou os yields dos Treasuries e a queda do dólar durante grande parte da sessão
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2013 às 16h41.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em queda nesta quarta-feira,13, após um resultado pior do que o esperado das vendas no varejo em setembro e dando prosseguimento à correção dos exageros recentes.
A retração das taxas também acompanhou os yields dos Treasuries e a queda do dólar durante grande parte da sessão. Vale notar, porém, que a moeda zerou suas perdas nos minutos finais de negócios, reduzindo a queda de alguns vencimentos de juros.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (118.560 contratos) estava em 10,11%, exatamente o mesmo nível do ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (317.380 contratos) indicava 10,86%, de 10,96% da terça-feira, 12. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (174.530 contratos) apontava 11,97%, ante 12,08% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (3.270 contratos) marcava máxima de 12,38%, de 12,48% no ajuste anterior.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira, 13, que as vendas subiram 0,5% em setembro ante agosto, abaixo da mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,70%.
No conceito ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, as vendas recuaram 0,7% no mesmo período, também abaixo do esperado, que era estabilidade. Tais resultados trouxeram a leitura de que o aperto monetário em curso não pode ser estendido por muito mais tempo, como precifica a curva de juros, sob o risco de comprometer ainda mais a atividade.
Hoje, o dólar se manteve em queda durante grande parte do pregão e também deu sua contribuição para os juros. Apenas nos minutos finais, a moeda zerou as perdas, o que pode estar relacionado, segundo um operador, à zeragem de posição por algum participante no fim do dia, um comportamento semelhante ao observado no pregão de terça-feira, 13. O dólar à vista no balcão terminou exatamente estável, a R$ 2,3340.
O juro do T-note de 10 anos estava em 2,732%, de 2,774% na terça-feira, 12. Nesta quarta-feira, 13, Janet Yellen, indicada para a presidência do Fed, estará em audiência do Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos para confirmá-la à frente da autoridade monetária no ano que vem.
São Paulo - Os juros futuros fecharam em queda nesta quarta-feira,13, após um resultado pior do que o esperado das vendas no varejo em setembro e dando prosseguimento à correção dos exageros recentes.
A retração das taxas também acompanhou os yields dos Treasuries e a queda do dólar durante grande parte da sessão. Vale notar, porém, que a moeda zerou suas perdas nos minutos finais de negócios, reduzindo a queda de alguns vencimentos de juros.
Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do contrato futuro de juro para abril de 2014 (118.560 contratos) estava em 10,11%, exatamente o mesmo nível do ajuste anterior.
O juro para janeiro de 2015 (317.380 contratos) indicava 10,86%, de 10,96% da terça-feira, 12. Na ponta mais longa da curva a termo, o DI para janeiro de 2017 (174.530 contratos) apontava 11,97%, ante 12,08% na véspera. A taxa do DI para janeiro de 2021 (3.270 contratos) marcava máxima de 12,38%, de 12,48% no ajuste anterior.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta quarta-feira, 13, que as vendas subiram 0,5% em setembro ante agosto, abaixo da mediana das previsões dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, de 0,70%.
No conceito ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, as vendas recuaram 0,7% no mesmo período, também abaixo do esperado, que era estabilidade. Tais resultados trouxeram a leitura de que o aperto monetário em curso não pode ser estendido por muito mais tempo, como precifica a curva de juros, sob o risco de comprometer ainda mais a atividade.
Hoje, o dólar se manteve em queda durante grande parte do pregão e também deu sua contribuição para os juros. Apenas nos minutos finais, a moeda zerou as perdas, o que pode estar relacionado, segundo um operador, à zeragem de posição por algum participante no fim do dia, um comportamento semelhante ao observado no pregão de terça-feira, 13. O dólar à vista no balcão terminou exatamente estável, a R$ 2,3340.
O juro do T-note de 10 anos estava em 2,732%, de 2,774% na terça-feira, 12. Nesta quarta-feira, 13, Janet Yellen, indicada para a presidência do Fed, estará em audiência do Comitê Bancário do Senado dos Estados Unidos para confirmá-la à frente da autoridade monetária no ano que vem.