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Juros futuros apontam Selic na mínima histórica em 2013

O mercado de juros futuros adiou as apostas de aumento na taxa Selic até janeiro de 2014, levando os economistas a preverem que o Banco Central irá manter o juro em 7,25%

Banco Central: a expansão estimada da economia brasileira em 2012 é de 1 por cento, o ritmo mais lento entre os principais mercados emergentes (REUTERS/Ueslei Marcelino)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 07h45.

São Paulo - O Banco Central deve manter a taxa de juro estável na mínima histórica pelo maior período em 15 anos, após o crescimento lento ter fracassado em desacelerar a inflação em direção à meta.

O mercado de juros futuros adiou as apostas de aumento na taxa Selic até janeiro de 2014, levando os economistas a preverem que o Banco Central irá manter o juro em 7,25 por cento.

A economia irá crescer 3,5 por cento neste ano, abaixo da estimativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de 4 por cento, enquanto a inflação acelera para 5,55 por cento, de acordo com a mediana das estimativas compiladas pela Bloomberg.

A inflação superou a meta de 4,5 por cento por 27 meses consecutivos, enquanto o governo cortou impostos sobre vendas, reduziu o compulsório dos bancos e fez o maior corte de juros dentre o Grupo dos 20 no ano passado com o objetivo de estimular o crescimento.

A expansão estimada da economia brasileira em 2012 é de 1 por cento, o ritmo mais lento entre os principais mercados emergentes. O índice de gerentes de compras HSBC caiu de 52,2 em novembro para 51,1 em dezembro, disse a Markit Economics ontem.

A demanda do consumidor tem sido forte, mas a indústria ainda sofre problemas de competitividade, disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo.

A maioria das medidas de estímulo anunciadas até agora focaram no aumento do consumo, enquanto a indústria enfrenta altos custos trabalhistas e impostos, disse.

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A economia irá crescer 3,5 por cento neste ano, abaixo da estimativa do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de 4 por cento, enquanto a inflação acelera para 5,55 por cento, de acordo com a mediana das estimativas compiladas pela Bloomberg.

A inflação superou a meta de 4,5 por cento por 27 meses consecutivos, enquanto o governo cortou impostos sobre vendas, reduziu o compulsório dos bancos e fez o maior corte de juros dentre o Grupo dos 20 no ano passado com o objetivo de estimular o crescimento.

A expansão estimada da economia brasileira em 2012 é de 1 por cento, o ritmo mais lento entre os principais mercados emergentes. O índice de gerentes de compras HSBC caiu de 52,2 em novembro para 51,1 em dezembro, disse a Markit Economics ontem.

A demanda do consumidor tem sido forte, mas a indústria ainda sofre problemas de competitividade, disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos, em entrevista por telefone de São Paulo.

A maioria das medidas de estímulo anunciadas até agora focaram no aumento do consumo, enquanto a indústria enfrenta altos custos trabalhistas e impostos, disse.

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